quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aniversário da reforma protestante

Um Breve e Resumido Relato

Hoje comemoramos 493 de Reforma Protestante! Esta  é uma data muito especial para nós, pois através da coragem, intrepidez, piedade, fidelidade a Deus e à Bíblia, os reformadores levantaram a bandeira da Fé Cristã Bíblica num contexto de profundas e dramáticas distorções e enganos religiosos, pondo em risco suas próprias vidas e famílias, para que a igreja fosse Reformada e se levantasse de onde caíu. Glória seja dada a Deus por estes homens! Para aqueles que pouco sabem sobre esta data, quero deixar um breve resumo.
Martim Lutero foi o principal precursor da Reforma Protestante na Europa, ele nasceu na Alemanha no ano de 1483 e fez parte da ordem agostiniana. Em 1507, ele foi ordenado padre, mas devido as suas idéias que eram contrárias as pregadas pela igreja católica, ele foi excomungado.
Idéias e doutrinas:
Sua doutrina, salvação pela fé, foi considerada desafiadora pelo clero católico, pois abordava assuntos considerados até então pertencentes somente ao papado. Contudo, esta foi plenamente espalhada, e suas inúmeras formas de divulgação não caíram no esquecimento, ao contrário, suas idéias foram levadas adiante e a partir do século XVI.
Para que todos tivessem acesso às escrituras que, até então, encontravam-se somente em latim, ele traduziu a Bíblia para o idioma alemão, permitindo a todos um conhecimento que durante muito tempo foi guardado somente pela igreja.
Com um número maior de leitores do livro sagrado, a quantidade de protestantes aumentou consideravelmente e entre eles, encontravam-se muitos radicais. Precisou ser protegido durante 25 anos. Para sua proteção, ele contava com o apoio do Sábio Frederico, da Saxônia.
Casou-se com a monja Katharina Von Bora, no ano de 1525, e teve seis filhos. Martinho Lutero, monge agostiniano, quando esteve em Roma, em 1510, ficou chocado com o mundanismo dos clérigos e desiludido com a indiferença religiosa deles.
A falta de compromisso com a verdade, ou distanciamento da Palavra de Deus, levou a igreja longe demais, no caminho da indecência moral e espiritual. Uma igreja sem a verdade não é uma igreja verdadeira, e uma igreja sem o Espírito não é uma verdadeira igreja.
Foi neste contexto lamentável que, no dia 31 de outubro de 1517, ao som de um martelo, Martinho Lutero fixou 95 teses na porta da Catedral em Wittenberg, na Alemanha propondo a reforma da Igreja. Foi o sinal para o começo de uma reforma que muitos já estavam esperando. A Reforma não se voltava contra a autoridade, mas contra a usurpação do poder. Lutero não investiu contra a igreja, mas contra a anarquia do seu conceito. O sistema religioso era político demais para ser santo e seus interesses egoístas demais para serem justos.
A Reforma foi um brado da graça na edificação da igreja de Cristo. Se Cristo é o construtor da igreja, nunca os homens, por mais astutos que sejam, conseguirão pervertê-la totalmente. Os dedos sujos dos religiosos não poderão toldar a santidade da igreja. Jesus sempre realizará alguma reforma na sua igreja, ao ponto de mantê-la o mais possível fiel aos seus princípios. A igreja é dele, e só Ele é competente para torná-la íntegra sempre!

Adicionar comentário

sábado, 20 de outubro de 2012

São Jorge ou Rei Davi? Record retransmite minissérie por ibope

São Jorge ou Rei Davi? Record retransmite minissérie por ibope
A Rede Record vai retransmitir a minissérie “Rei Davi” para competir no ibope com a nova novela da Globo, a “Salve Jorge”, ambas vão estrear às 21h na próxima segunda-feira, 22 de outubro.
O bispo Edir Macedo retransmitiu em seu blog um texto de Vanessa Lampert, da Editora UNIPRO, que convoca seus fiéis a decidirem: “São Jorge ou Davi, a quem você vai assistir?”, é o título da postagem.
No texto a autora comenta que Davi foi o homem segundo o coração de Deus e que o São Jorge é na verdade “um deus pagão travestido de santo”.
“Quem é mais importante? Davi, o rei que agradou ao coração de Deus, ou Jorge, um deus pagão travestido do santo? Quem merece sua atenção? Que é o verdadeiro exemplo?”, questiona.
Citando os versículos bíblicos que condenam a idolatria e alerta seus leitores sobre os perigos de assistir a novela, dizendo que os telespectadores estariam aceitam dentro de suas casas a idolatria, algo que vai contra os mandamentos de Deus.
“Como posso aceitar algo que contrarie completamente a minha fé, ainda que venha embalado no papel colorido do entretenimento, com enredo engraçadinho e historinhas de amor?”, questiona Lampert que já teve outro texto de sua autoria retransmitido pelo bispo Edir Macedo.
“Jorge não existiu, foi baseado em uma lenda babilônica em que o deus Marduk mata Tiamat, representada por um dragão. Sei que muita gente o vê como exemplo de herói guerreiro, mas herói guerreiro foi Davi!”
No final, o texto convoca os internautas para assistirem a minissérie e assim mostrar quem pode mais. “Assistir a “Rei Davi” no horário da novela que saúda a abominação é uma bela oportunidade que temos de jogar uma pedra certeira na testa de Marduk e seu disfarce”
fonte O verbo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

10 previsões fracassadas do apocalipse

Grande parte das previsões do fim do mundo têm fundo religioso, mas muitas têm uma coisa muito importante em comum: não se concretizam. Confira uma lista de dez previsões completamente fracassadas para o fim do mundo, pelo menos até agora.


10. A galinha profeta de Leeds, 1806
Existem inúmeros exemplos de pessoas que proclamam o retorno de Jesus Cristo, mas provavelmente nunca existiu um mensageiro mais estranho do que a galinha da cidade inglesa de Leeds, em 1806. As pessoas da cidade contavam que uma galinha começou a botar seus ovos no formato da frase “Christ is coming” (“Cristo está chegando”). Notícias do incrível “milagre” se espalharam rapidamente, e muitas pessoas se convenceram que o dia do juízo final estava próximo. A história começou a tomar proporções enormes, até que um curioso cidadão da cidade observou a galinha botando os ovos – e descobriu que a cidade inteira tinha caído em uma brincadeira de mau gosto.

9. A previsão adventista, 23 de abril de 1843
O fazendeiro estadunidense William Miller, depois de estudar a Bíblia durante vários anos, concluiu que a data escolhida por Deus para acabar com o mundo poderia ser encontrada em uma interpretação literal dos escritos. Ele explicava para seus seguidores (chamados de Adventistas ou Milleristas) que o mundo acabaria entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844. Ele pregava e publicava o bastante para conseguiu milhares de seguidores, que chegaram à conclusão que a data definitiva seria 23 de abril de 1834. Muitos seguidores de Miller venderam ou doaram todas suas posses. Quando a data do fim do mundo chegou e Jesus não retornou o grupo se desintegrou, mas alguns remanescentes formaram a religião Adventista.
8. O retorno de Jesus em 1891
Joseph Smith, fundador da religião mórmon, nos Estados Unidos, afirmou a líderes da igreja em 1835 que Deus havia dito a ele que Jesus retornaria em 56 anos, o que não ocorreu, e o mundo continua em seu curso natural.
7. O cometa Halley, 1910
Em 1881, um astrônomo descobriu que a cauda de cometas têm um gás mortal, chamado de cianogênio, tão tóxico quanto o cianeto, que é semelhante a ele. A descoberta não recebeu muita atenção, até que alguém notou que a Terra passaria próxima à cauda do cometa Halley em 1910. O respeitado jornal estadunidense “The New York Times” e vários outros questionavam se todas as pessoas do planeta morreriam envenenadas pelo gás tóxico, o que levou a uma onda de pânico nos Estados Unidos. Finalmente, cientistas com a cabeça no lugar explicaram que não havia motivos para temer a passagem do cometa, que ocorreu sem maiores problemas.
6. O fim do mundo em 1982
Em maio de 1980, o fundador da Coalizão Cristã e celebridade televisiva Pat Robertson assustou muitas pessoas quando contrariou ao vivo a passagem Mateus 24:36. que afirma que ninguém sabe o dia ou hora em que o fim chegará. Ele afirmou à platéia do seu programa que ele sabia quando seria o fim do mundo: “Eu garanto a vocês que, até o fim de 1982, haverá um julgamento no mundo”, ele disse.
5. A seita Heaven’s Gate
Quando o cometa Hale-Bopp apareceu em 1997, surgiram também rumores que uma nave alienígena estaria seguindo o cometa. Além disso, as pessoas afirmavam que a nave estava sendo escondida pela Nasa e pela comunidade de astrônomos, o que podia ser facilmente refutado por qualquer pessoa com um telescópio. Apesar da negação da existência de tal nave, os rumores foram divulgados amplamente, e inspiraram a criação de uma seita chamada “Heaven’s Gate” (“Portais do Céu”, em tradução livre), que acreditava que o mundo acabaria logo. Infelizmente, no dia 26 de março de 1997, o mundo acabou para 39 membros do culto, que foram levados a um rancho no meio do deserto e cometeram suicídio por acreditar que suas almas seriam levadas pelos alienígenas.
4. As previsões de Nostradamus para 1999
A escrita metafórica e obscura de Michel Nostredame, conhecido como Nostradamus, intrigaram estudiosos por mais de 400 anos. Seus escritos, que dependem muito da interpretação, foram traduzidos e reescritos em inúmeras versões. Uma das suas frases mais famosas afirma “No ano 1999, sétimo mês / Do céu virá o grande rei do terror”. Muitos devotos das previsões de Nustradamus ficaram preocupados, já que ele tinha grande fama, e acreditavam que esta era a sua previsão do fim do mundo.
3. Bug do milênio
A virada do milênio deu origem a mais uma previsão para o fim do mundo: o problema, notado na década de 70, seria que muitos computadores não conseguiriam ver a diferença entre o ano 2000 e o ano de 1900. Ninguém tinha certeza do que isso significaria, mas muitos sugeriam que problemas catastróficos poderiam ocorrer, desde blecautes enormes a um holocausto nuclear. A venda de armas cresceu muito e várias pessoas prepararam bunkers para viver após a catástrofe. Mesmo com todos os problemas previstos, o ano novo começou normalmente, com alguns pequenos problemas em computadores isolados.
2. 5 de maio de 2000
Uma outra catástrofe global foi prevista em 2000 por Richard Noone, autor do livro “5/5/2000 Ice: The Ultimate Disaster” (“Gelo: o desastre final”, em tradução livre, sem edição brasileira). Segundo o autor. O gelo da Antártica teria quase 5 quilômetros de espessura no dia 5 de maio de 2000, quando os planetas se alinhariam no céu, resultando em uma morte gelada para toda a humanidade. O final dessa história foram milhares de exemplares do livro vendidos, mas sem mortes em massa devido ao gelo derretido, quem sabe o aquecimento global impediu o desastre!
1. O fim do mundo em 2008
De acordo com o pastor da Igreja de Deus Ronald Weinland, autor do livro “2008: God’s Final Witness” (“2008: a última testemunha de Deus”, em tradução livre), centenas de milhares de pessoas morreriam a partir de 2006, quando o livro foi lançado. Ao fim daquele ano, o pastor afirmava que haveria no máximo dois anos antes do momento em que o mundo entrasse no pior período de toda a existência humana. Até o segundo semestre daquele ano, os Estados Unidos teriam sofrido um colapso, e não existiriam mais como um país independente. De acordo com o que está escrito no livro, Weinland “coloca a sua reputação em jogo no sue papel de profeta de Deus”. Adeus, reputação
fonte Patio gospel.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Contagem regressiva: Profecia maia vai mudar alguma coisa em nossas vidas?

Muitas previsões do fim do mundo já intrigaram os humanos. Além da seita que previa o apocalipse no dia 12 de outubro ainda há a suposta data do fim marcada pelos maias. Para que não hajam equívocos e um pânico em massa especialistas correm contra o tempo para convencer as pessoas de que os maias não previram um apocalipse para o final deste ano. Autoridades da área afirmam que os maias podem de fato ter feito profecias, mas não sobre o fim do mundo.a
Arqueólogos, antropólogos e outros especialistas estimam que o sistema maia começa a contar em 3114 aC, e vai ter executado através de 13 baktuns, ou 5.125 anos, em torno de 21 de dezembro. Especialistas dizem que 13 era um número significativo para o Maya, e no final desse ciclo seria um marco, mas não um fim.
O arqueólogo mexicano Alfredo Barrera disse que os maias tentaram fazer previsões, mas talvez sobre os eventos mais corriqueiros, como secas ou surtos de doenças. "Os Maias fizeram profecias, mas não em um sentido fatalista, mas sim sobre os eventos que, em sua concepção cíclica da história, poderiam ser repetidas no futuro", disse Barrera, do Instituto Nacional de Antropologia e História.
Apenas um par de referências equivalentes a data de 2012 foram encontradas esculpidas em uma pedra nos sítios maias, e nem se refere a um apocalipse, dizem especialistas. Tais visões apocalípticas foram comuns durante mais de 1.000 anos de pensamento ocidental e cristã, e não são nativos dos pensamento mayas . "Este pensamento não tem nada a ver com a cultura maia", disse Alexander Voss, um antropólogo da Universidade de Quintana Roo, no Caribe 
O especialista comparado o calendário Maya, com o odômetro dos carros analógicos. "O sistema de contagem Maya é como um odômetro do carro", escreveu Braswell. "No meu primeiro carro o odômetro foi até 99,999.9 quilômetros. Isso não significa que o carro iria explodir depois de atingir 100 mil milhas."
Bíblia
De acordo com artigo publicado pela especialista em religiões Wilma Rejane o mundo não irá acabar em 2012 só porque os Maias disseram. "Lembre-se, muitos falsos profetas já aguardaram e pronunciaram outros fins, que nunca vieram. Devemos nos preparar, em espírito e em verdade, para a volta de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, Ele mesmo falou que voltaria. Não marcou dia, nem hora."
Fonte Patio gospel.

 

domingo, 14 de outubro de 2012

EUA não têm mais maioria protestante

Pela primeira vez em sua história, os Estados Unidos não têm mais uma maioria protestante, de acordo com um estudo recente.
Essa foi uma das principais manchetes da mídia americana nesta semana.
Igreja Reformada Collegiate sob a sombra do Edifício Empire State
Desde que os Peregrinos chegaram, os EUA eram uma nação predominantemente protestante. Mas o século XXI trouxe mudanças drásticas. A percentagem de adultos protestantes nos EUA atingiu 48 por cento em sua constante queda desde décadas atrás. Enquanto isso, o número de americanos que não têm nenhuma religião está crescendo, especialmente entre os brancos.
Essa é a primeira vez que o Fórum Pew sobre Religião & Vida Pública registrou com segurança que o número de protestantes caiu para baixo de 50 por cento.
Essa queda já era há muito tempo esperada e chega numa época em que o Supremo Tribunal dos EUA não tem nenhum juiz protestante, e quando o Partido Republicano, cujos líderes são historicamente protestantes, tem um candidato a presidente e vice-presidente que não são protestantes.
Entre os motivos para a mudança está que as grandes denominações protestantes tradicionais, abraçadas a um liberalismo agressivo que tem produzido pastores presbiterianos, luteranos e anglicanos gays, tem afastado membros mais conservadores, que buscam alternativas, inclusive nas igrejas não-denominacionais, que são majoritariamente carismáticas e neopentecostais.
As igrejas mais carismáticas são mais conservadoras, mais fechadas à ordenação de pastores gays e mais abertas ao Espírito Santo e seus dons, enquanto as grandes denominações protestantes tradicionais dos EUA são geralmente o exato oposto: são mais progressistas, mais abertas à ordenação de pastores gays e mais fechadas ao Espírito Santo e seus dons.
Mas nem todos estão optando pelas igrejas não-denominacionais. Um grande número de membros simplesmente abandona as igrejas protestantes tradicionais e fica sem religião. O número desses americanos que não quer nenhuma religião está agora em 20 por cento.
De acordo com reportagem recente da revista Veja, “43% dos evangélicos no final da adolescência e jovens adultos deixaram a igreja tradicional [presbiteriana, luterana, batista, etc.] para seguirem crenças mais liberais.”
Mayflower trouxe os primeiros colonos protestantes para os EUA
A grande preocupação é que, com o crescimento explosivo do liberalismo nas igrejas protestantes e a perda constante de seus membros, o protestantismo nos EUA está seguindo o caminho da Europa, onde as igrejas da Reforma estão lutando para não morrer.
Essa tendência tem implicações políticas, inclusive para o futuro dos EUA.
Os eleitores americanos que se descrevem como não tendo religião votam esmagadoramente em políticos esquerdistas, que já contavam com um apoio considerável dos eleitores protestantes progressistas.
O Pew revelou que os americanos que não têm religião apoiam o aborto e o “casamento” gay numa taxa muito mais elevada do que os protestantes progressistas.
Os evangélicos progressistas sempre foram um importante eleitorado do Partido Democrático, de linha agressivamente esquerdista. Mas agora os americanos sem religião demonstram ser eleitores mais sólidos para esse partido.
Os evangélicos conservadores, compostos em grande parte por carismáticos, pentecostais e neopentecostais, preferem o Partido Republicano, que tem metas políticas relativamente menos progressivas, mas está cada vez menos conservador e está sob menos influência evangélica.
Pela primeira vez na história do Partido Republicano, o candidato a presidente, Mitt Romney, é um homem pertencente ao mormonismo, uma seita não cristã.
O eleitor cristão conservador se depara com um dilema cruel na escolha dos candidatos na disputa presidencial de 2012: um mórmon de intenções duvidosas ou um evangélico progressista que não deixa dúvida alguma com relação à sua intenção já muito bem conhecida de impor a agenda gay no mundo inteiro, com a poderosa máquina do governo americano.
Romney pode ser menos agressivo, mas seu histórico político é também progressista. O primeiro estado americano a legalizar o “casamento” gay foi Massachusetts, sob o governo de Romney.
O avanço conservador moral decisivo hoje na sociedade e política americana vem sendo feito majoritariamente por carismáticos e neopentecostais, mas eles não têm ainda os números e poder social e político que as igrejas protestantes tradicionais tinham até recentemente. Pelo contrário, o conservadorismo carismático enfrenta resistências da esquerda americana, seja de igrejas históricas que adotaram o liberalismo ou da própria mídia pró-aborto e pró-“casamento” gay.
“Os líderes carismáticos que dão um passo para dentro das disputas políticas são normalmente atacados pela esquerda e pelos grandes meios de comunicação no momento em que eles são percebidos como eficazes ou influentes”, o Dr. John Stemberger disse num artigo da revista Charisma. “A esquerda tem transformado numa forma de arte virtual a demonização de qualquer líder [cristão carismático] famoso que assuma uma postura a favor dos valores cristãos”.
O que está acontecendo nos EUA, onde as grandes igrejas protestantes estão se inclinando pesadamente para a esquerda, não é diferente do que está acontecendo no Brasil, onde a igreja cristã predominante, a Igreja Católica, tem majoritariamente seguido a marxista Teologia da Libertação e cuja CNBB teve papel fundamental na fundação do PT.
A contaminação progressista tem feito nas igrejas protestantes históricas dos EUA o que tem feito na Igreja Católica sob domínio da CNBB no Brasil: o enfraquecimento do conservadorismo que defende a família natural contra o totalitarismo esquerdista.
O que poderia salvar os evangélicos dos EUA de um destino catastrófico é uma volta, entre as grandes denominações protestantes, ao exemplo de Anthony Comstock, um evangélico americano do século XIX considerado campeão na luta contra a pornografia, a contracepção e o aborto.
Fonte:Julio Severo.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A vida é feita de escolhas

Primavera Árabe 2.jpg Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o maligno.“ I João 2.14
Os jovens cristãos do século 21 não têm desculpas para não fazer deste, um mundo melhor. Nós temos uma causa pela qual lutar; temos um livro que nos dá estratégias para isso; temos até as redes sociais para nos auxiliar e mais: temos a força descrita em I João 2.14. Então, o que estamos esperando?

Após décadas vivendo debaixo de ditaduras militares, jovens de vários países do mundo árabe foram às ruas protestar contra seus governos, num episódio conhecido como “primavera árabe”. O que teria motivado esses jovens? E o que os ajudou a formar um movimento de protestos tão bem integrado e coeso? Há duas explicações básicas para isso. Em primeiro lugar, foi a iniciativa de um único jovem: no dia 16 de dezembro de 2010, um jovem comerciante de 26 anos, da Tunísia, chamado Mohammed Bouazizi, ateou fogo ao próprio corpo em protesto aos abusos que vinha sofrendo por parte das autoridades tunisianas. O jovem morreu 23 dias após sua internação. Em segundo lugar, foi o alcance das redes sociais(facebook, twitter, blogs, sites), que ligam os jovens nas mais diferentes partes do mundo.

A morte do jovem Bouazizi foi o estopim para as revoltas na Tunísia. Isso desencadeou revoltas nos demais países da África, como Egito, Líbia e Argélia, e do Oriente Médio, como Bahrein, Síria, Iêmen, Omã, entre outros. O ano de 2011 viu a queda de vários ditadores e a possibilidade de se escrever uma nova história nos países árabes. Após mais de um ano do início das manifestações, o único país que conseguiu eleger um primeiro-ministro de modo democrático foi a Tunísia. Nos outros há ainda um clima de incertezas e indefinições.

A despeito dos rumos que tome a política desses países, durante as revoltas foi possível ver cenas raras, em que jovens muçulmanos e cristãos foram às ruas protestar e lutar pelos mesmos ideais, por objetivos comuns. Não eram os laços religiosos que os uniam, muito menos laços políticos – pois não carregavam bandeiras ou estandartes de partidos políticos – mas o senso de justiça e liberdade. É bom ressaltar que, nesses países, há uma clara divisão, além de tensão religiosa, entre as diferentes correntes islâmicas e entre elas e os cristãos. Porém os jovens deixaram seus interesses individuais e preferências religiosas para trás para lutar lado a lado por objetivos comuns.

Jovens cristãos ampliam sua visão
Abella*, uma jovem síria de 20 e poucos anos, compartilhou com alguns colaboradores da Portas Abertas sobre como Deus mudou seu ponto de vista durante a Primavera Árabe: “No início, fiquei com muito medo. Todas as noites, quando eu ia me deitar, temia muito por causa de todas as notícias que vi na TV”. Ela pensava que a situação para um dia li um texto que me lembrou do nome do coral que faço parte: ‘Coral da Paz’. O nome do grupo me fez pensar sobre como eu poderia ser parte do ‘Coral da Paz’ sem ter paz em meu coração como cristã?”. Abella orou e passou um tempo conversando com Deus a respeito disso. “Eu compreendi que a minha paz vem do céu e não da terra. Eu oro para que outras pessoas também recebam essa paz em seu coração.”

Outra jovem cristã, Leah*, disse que, com todos os tristes acontecimentos em seu país, ela descobriu a importância da oração em conjunto. “Antes, não achava que fazia diferença. Então, comecei a ver como o povo de Deus estava unido em jejum e oração, e compreendi que isso é ser o Corpo de Cristo. Minha fé ficou mais forte porque percebi que não estou sozinha. Eu aprendi a amar mais meu país e a orar não só por mim, mas por necessidades maiores”.

Talvez a situação dos cristãos nesses países de maioria muçulmana não mude muito de agora em diante. Não há nenhuma garantia de que terão mais liberdade religiosa ou mesmo melhorias sociais, mas os jovens cristãos demonstraram que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pela igreja nesses lugares, ela não está preocupada apenas com seus próprios interesses e tem procurado ser exemplo.

Escolhas e atitudes que ecoam para a a eternidadeTodo jovem carrega dentro de si um espírito aventureiro e revolucionário. Todo jovem é um desbravador, um sonhador, um guerreiro que se arrisca por aquilo em que acredita. O jovem precisa canalizar as suas emoções, as energias, o vigor da juventude e sua vontade de mudar o mundo em algum lugar. O fato é que suas atitudes “ecoarão na eternidade”. Os dois personagens históricos citados a seguir serão utilizados como uma ilustração, e não devem ser comparados entre si.

Aos 27 anos de idade, dois jovens que nasceram em diferentes contextos e países começaram uma jornada em que seus atos marcariam gerações. Ambos nasceram em famílias muito pobres, viram suas pátrias serem invadidas por exércitos de outros países e, na juventude, tornaram-se militares. Ambos tinham grandes sonhos e objetivos para suas vidas. Mas, num determinado momento, suas vidas tomaram um rumo diferente. O primeiro resolveu entregar “espadas de capa preta” e levar ajuda aos seus “compatriotas”, que estavam morrendo nos "campos de batalha", lutando contra um inimigo invisível, porém real. O segundo escolheu dar aos seus compatriotas armas de fogo e munições para derrubar um regime político e se estabelecer no poder. O primeiro dedicou 50 anos de sua vida à expansão de um reino que não terá fim. O segundo dedicou 40 anos de sua vida à manutenção de um governo terreno que não subsistiu ao tempo, tendo levado milhares de pessoas à morte.

Esses dois personagens são Irmão André (país de origem: Holanda) e Muammar Kadafi (país de origem: Líbia), respectivamente. André dedicou sua vida ao auxílio aos cristãos perseguidos e à expansão do Reino de Deus na terra; Kadafi dedicou sua vida à expansão de um governo pessoal, que o levou à morte em outubro de 2011, durante a “primavera árabe”. Qual a diferença entre estes dois personagens? A escolha. A escolha que fizeram para suas vidas aos 27 anos de idade determinou os rumos de suas histórias e o futuro de milhões de pessoas, cujas vidas dependiam das escolhas feitas lá atrás, na juventude. O fato é que, independentemente de suas escolhas, boas ou más, suas atitudes ecoaram na eternidade e um dia “Deus as trará a julgamento”.

Na história da Igreja temos vários exemplos de jovens que se colocaram à disposição de Deus para mudar a de suas gerações: um deles é o irmão André, fundador da Portas Abertas e que, como pudemos ver acima, em 1955, aos 27 anos, começou seu ministério de ajuda aos cristãos perseguidos. Talvez, os jovens não consigam mudar o mundo ou um continente para melhor com as suas iniciativas e atitudes, mas devem procurar fazer escolhas certas hoje. Se os jovens conseguirem revolucionar para melhor suas casas, familiares, vizinhos e amigos, já terá valido a pena – e isso “ecoará para a eternidade”.

Haverá futuro para os jovens após a Primavera Árabe?
Durante uma conferência realizada pela Portas Abertas Internacional, centenas de jovens de países do Oriente Médio puderam compartilhar suas histórias e pensamentos sobre a Primavera Árabe.

Atrás do púlpito há um banner com o tema da conferência: “Como as águas cobrem o mar, assim a Glória do Senhor cobrirá a Terra”. “Este é o sonho de Deus para o Oriente Médio e para o mundo”, diz um dos líderes de música, “E esse deve ser nosso sonho também”.

Falando sobre o tempo díficil na região, ele diz: “Em meio às dificuldades, fale sobre sua esperança, sobre os sonhos de Deus. Saiba que é no calor que os frutos amadurecem. Deus está nos preparando para a colheita”.

“Estamos vivendo um momento muito especial com a Primavera Árabe. Nos próximos meses, grandes coisas acontecerão nessa região. Mantenha o foco em Deus, em Seu Reino, e Ele fará o resto”.

Um dos palestrantes conta: “Em dezembro de 2010 e janeiro de 2011, realizamos 40 dias de oração e jejum em favor do Egito. Deus nos disse que faria coisas maravilhosas. Deus está interferindo na História. Podemos ler em Atos o que aconteceu quando a Igreja passou por dificuldades. Eles não oraram por sua própria proteção. Oraram para que Deus fosse glorificado”.

O desafio lançado na conferência foi o de continuar a orar pelo Oriente Médio quando esses jovens voltassem para casa. Vamos nós também, Igreja Livre, continuar a orar por eles, que são os responsáveis pela revolução na história.

FontePortas Abertas