domingo, 25 de novembro de 2012

Jovem que vendeu a virgindade pela Internet e a nossa hipocrisia!

Na semana passada a imprensa noticiou que a estudante brasileira, Catarina Migliorin, de 20 anos, leiloou sua virgindade através de um site na Internet. Para surpresa de todos esse leilão inusitado recebeu 15 lances, sendo que o “vencedor” comprou a virgindade da jovem por 780.000 dólares (R$ 1,5 milhão de reais).
Apesar de notícias como essa nos deixar extremamente entristecidos, creio que ela simboliza muito bem como anda a nossa sociedade, como as pessoas têm agido. É uma sociedade que vive de compras e vendas, de qualquer coisa que possa ser comprada e vendida! Não existe mais limite para comprar coisas e para vender coisas. Já tem gente que compra a virgindade de uma pessoa pela Internet, e já tem gente que vende sua virgindade pela Internet. Tudo pode ser comprado e tudo pode ser vendido! É a lei da oferta e da procura! Não há limites, não há ética, não há temor a Deus… havendo quem venda e quem compre, está tudo liberado!
Infelizmente essa é a realidade.
No entanto, apesar de muitas pessoas criticarem tal atitude da jovem, muitos desses que criticam são os mesmos que vendem a verdade por uma solução rápida, que compram vantagens com o “jeitinho brasileiro”, que compram produtos piratas ilegais, que vendem sua dignidade para manter seu conforto, que tentam comprar (e outros vender) as bênçãos de Deus em igrejas… são semelhantes àqueles a quem Jesus questionou: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” (Lc 6.41)
No final das contas a grande maioria das pessoas vive comprando e vendendo coisas ilícitas, que não agradam a Deus, inclusive uma boa parcela de cristãos. Em um grau talvez menor do que a jovem que vendeu sua virgindade e o rapaz que a comprou, mas, de qualquer forma, também vendem e compram aquilo que não deveria ser vendido e ser comprado. Essa é a realidade desse mundo, essa é a realidade de muitos cristãos! É a velha e “santa” hipocrisia em ação!
Creio que uma mudança substancial na situação desse mundo não passe apenas pela crítica através da opinião, mas da crítica através do exemplo de vida, tal qual como Jesus orientou: “tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.” (Lc 6.42).
Precisamos cuidar de nossas vidas para que nós também não sejamos hipócritas que vivem de compras e vendas daquilo que não deveria ser comprado e vendido. Que Deus nos ajude!
Fonte: G+

“O que eu dei foi oração”, diz mãe do ministro Joaquim Barbosa

A posse do novo presidente do STF aconteceu nesta quinta em Brasília
Em declaração para a imprensa, Benedita Gomes da Silva, mãe do ministro Joaquim Barbosa, comentou que a única coisa que deu ao filho foi oração e que ele conseguiu chegar à presidência do Supremo Tribunal Federal por conta própria.
“O que eu dei foi oração, ele lutou por conta própria”, disse ela que é evangélica da Assembleia de Deus. Ao lado de parentes e artistas, o ministro Joaquim Barbosa tomou posse do novo cargo nesta quinta-feira (22).
Nascido na cidade de Paracatu, Minas Gerais, em 1954 o ministro se esforçou para conquistar seus sonhos, aos 16 anos ele se mudou para Brasília para morar com uma tia e cursar o ensino médio.
Foi nessa época que ele conseguiu trabalho como compositor gráfico do Senado e mais tarde como oficial do Ministério das Relações Exteriores.
Formado em Direito pela Universidade de Brasília, Joaquim Barbosa é casado com Marileuza Francisco de Andrade com que tem um filho, Felipe, nascido em 1982.
Sempre seguindo carreira pública, Barbosa foi nomeado pelo então presidente Lula em 2003 para o STF. Apenas em 2008 ele conseguiu se tornar ministro efetivo e também vice-presidente da mais alta corte do Brasil.
A posse de Joaquim Barbosa se tornou histórica por ele ser o primeiro homem negro a presidir do Supremo Tribunal Federal.
Fonte G.Prime

Joaquim Barbosa é filho de uma evangélica

Mãe de relator do mensalão frequenta Assembleia de Deus há 45 anos.
Joaquim Barbosa parece nunca ter se acomodado ao que parecia ser o caminho natural para ele.  O hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, aos 58 anos aparece com destaque na mídia em meio ao histórico julgamento do mensalão.
Filho de um pedreiro, cresceu ouvindo que nas festas de aniversário de famílias mais abastadas deveria ficar sempre no fundo do salão. Mas Joaquim, quando criança, preferia não ir às festas a ter de se submeter à humilhação de ficar separado dos colegas.
Dario Alegria, um primo distante de Joaquim, diz que naqueles tempos os garotos negros da cidade eram vítimas de forte preconceito. “Mas o Joaquim quebrou toda essa lógica, ele era diferente, nunca levava desaforo para casa e não aceitava humilhação”, acredita.
O pai de Joaquim morreu há dois anos. Ele atribui muito do seu perfil à influência de Benedita, sua mãe, evangélica da Assembleia de Deus há 45 anos.
Criado em Paracatu, interior de Minas Gerais, desde criança, Joaquim trabalhou com o pai. Por vezes ajudando a fazer tijolo, em outras entregando lenha num caminhão velho da família.
Joaquim Rath, um amigo de infância do ministro, lembra que na casa da família Barbosa não havia sofá, geladeira nem televisão. Só uma mesa com cadeiras. Ele morava com os pais e mais sete irmãos “Mas com o Joaquim não tinha essa história de negro humilde e pobre, e ele não se subordinava aos ricos e brancos”, lembra.
Em 1971, a família foi tentar a vida em Brasília, a 250 quilômetros de Paracatu. Na capital federal, Joaquim se formou em Direito. Depois, foi aprovado no concurso para oficial de chancelaria do Itamaraty e posteriormente em outro, para procurador da República.
Fez doutorado na Sorbonne, em Paris, foi professor visitante na Universidade Colúmbia, em Nova York, e na Universidade da Califórnia. Barbosa fala quatro idiomas além do português: inglês, alemão, italiano e francês.
O tio, José Barbosa, de 78 anos, lembra que o menino tinha alguns hábitos estranhos: lia tudo o que encontrava, escrevia no ar, cantava em outros idiomas e gostava de andar com o peito estufado, imitando gente importante. “Todos viam que o Joaquim seria alguém quando crescesse”, afirma.
O ministro Joaquim é relator do processo do mensalão. Nos últimos dias condenou por crime de corrupção ativa José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, que formavam a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT). Em novembro vai assumir a presidência do STF.   Na internet já existe uma campanha para que seja presidente da República.
“O ministro incorpora uma espécie de herói do século XXI. Precisávamos de uma pessoa com o perfil dele para romper com os rapapés aristocráticos, pois chegamos ao limite da tolerância com a calhordice no poder”, diz o antropólogo Roberto DaMatta.
Imprimir fonte:Gospel Prime