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sábado, 19 de abril de 2014

Quanto Jesus sofreu? Relatório médico de morte por crucificação.

Quanto Jesus sofreu? Relatório médico de morte por crucificação

Quando se reconstitui os aspectos médicos da crucificação de Jesus, o resultado é um quadro brutal e vívido do que Jesus sofreu para salvar as pessoas do pecado.
Em 1986, a Revista da Associação Médica Americana publicou uma série de artigos que examinava a prática da tortura. O primeiro artigo foi intitulado “Sobre a Morte Física de Jesus Cristo,” escrito pelo Dr. William D. Edwards, Dr. Wesley J. Gabel e Dr. Floyd E. Hosmer.
“O artigo foi um relatório do evento possivelmente mais influente de tortura da história com análise fisiologicamente confiável que mostrava a dor horrível de um comum castigo romano da antiguidade,” o editor George Lundberg mais tarde escreveu em defesa do conteúdo polêmico.
Inspirando-se no relato que a Bíblia faz da crucificação, a evidência arqueológica e documentos históricos, combinados com o estudo moderno, o artigo tinha como meta “reconstituir os prováveis aspectos médicos dessa forma de execução lenta” (1460). O resultado foi uma explicação brutal e vívida do que Jesus sofreu para salvar as pessoas pecado
Morte excruciante
Isso é o que fizemos com o Deus do universo, conforme o artigo descreve:
* “Embora os romanos não tivessem inventado a crucificação, eles a aperfeiçoaram como forma de tortura e pena capital que tinha o objetivo produzir uma morte lenta com máxima dor e sofrimento” (1458).
* “Para os açoites, o homem era despido de suas roupas, e suas mãos eram amarradas a uma coluna erguida. As costas, as nádegas e as pernas eram açoitadas por dois soldados (lictores) ou por um que alternava posições. A gravidade dos açoites dependia da disposição dos lictores e tinha o objetivo de enfraquecer a vítima a um estado à beira do colapso ou morte” (1457).
* “À media que os açoites continuavam, as lacerações dilacerariam até alcançar os músculos esqueléticos subjacentes e produziriam tiras tremulantes de carne ensanguentada” (1457).
* “Quando os soldados rasgaram as vestes das costas de Jesus, provavelmente eles reabriram as feridas de açoites” (1458).
* “O prego fincado esmagaria ou deceparia o nervo mediano senso-motor um tanto grande. O nervo estimulado produziria ‘relampejos’ excruciantes de dor ardente em ambos os braços” (1460).
* “Exalação adequada exigia levantar o corpo flexionando os pés e os cotovelos e aduzindo os ombros. Contudo, essa manobra colocaria o peso inteiro do corpo nos calcanhares e produziria dor intensa. Além disso, a flexão dos cotovelos faria a rotação dos pulsos em volta dos pregos de ferro e causaria dor ardente ao longo dos nervos medianos danificados” (1461).
* “Já que expressões verbais ocorrem durante a exalação, essas expressões curtas [as palavras de Jesus na cruz] devem ter sido particularmente difíceis e dolorosas” (1462).
Em resumo, “A morte por crucificação era, em todo sentido da palavra, excruciante (em latim, excruciatus, ou ‘da cruz’)” (1461). Mas a morte violenta, dolorosa, sacrificial, corajosa e humilde de Jesus não é o único ato mais horrendo do homem pecador que o mundo já conheceu — é também o maior ato de amor demonstrado por nosso Deus bom e justo.
Não uma vítima impotente
É tentador olhar para o Jesus crucificado com piedade condescendente e sentir pena de Seu sofrimento brutal. Contudo, por respeito à dignidade de Jesus, precisamos resistir a essa tentação, pois Jesus não morreu como mais uma vítima impotente. Em vez disso, com a cruz no horizonte de Sua vida, Jesus disse que ninguém tiraria Sua vida dEle em derrota. Pelo contrário, Ele disse que Ele a daria e tomaria de novo em vitória (John 10:18).
Uma testemunha desses acontecimentos assombrosos foi um jovem chamado João, que nos ajuda a compreender a morte de Jesus como um ato de amor: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10 NVI).
Feliz Páscoa.
Fonte; Júlio severo

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Apenas diga João 3;16...

Conta-se que numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas para conseguir alguns trocados. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava. Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas. Sem que ele percebesse, um policial se aproximou. "Está perdido, filho?" O garoto respondeu: "Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... normalmente durmo em minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível... O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?" O policial disse. "Se você descer por esta rua, lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata na porta e quando atenderem apenas diga 'João 3:16'. Assim fez o garoto, chegando em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta . Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa. "João 3:16", disse ele, sem entender direito. "Entre, meu filho". Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha. "Sente- se, filho, e espere um instantinho, tá?" O garoto se sentou e, enquanto observava a aquele senhora, pensou consigo mesmo: "João 3:16 ... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que aquece a um garoto com frio". Pouco tempo depois a mulher voltou. "Você está com fome?", perguntou ela. "Estou um pouquinho,... há dois dias não como nada e meu estômago já começa a roncar..." A mulher então o levou até a sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida. Rapidamente o garoto sentou- se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não agüentar mais. Então ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto". Depois a bondosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto se banhava pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo." Cerca de meia hora depois, a velha e bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama grande e confortável. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado". No outro dia, após um belo café da manhã, a bondosa senhora o levou até a cadeira de balanço, apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia. Ela voltou, olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável. "Você entende João 3:16, filho?" "Não, senhora... eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... um policial que falou...". Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido e seguro naquela casa, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16...agora entendo muito bem o que isso significa, e sei que Jesus faz um garoto perdido se sentir realmente seguro".“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crer não se pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16.
Autor desconhecido.

sábado, 27 de abril de 2013

O que está acontecendo com a igreja gloriosa?

Há um clamor no ar. Em vários lugares, cristãos estão se perguntando e perguntando aos outros: “O que está acontecendo com a ‘igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável’, de que fala Paulo (Ef 5.27)?”

Devemos destacar tanto o clamor que vem do país mais protestante do mundo como o clamor que vem do país mais católico do mundo. Curiosamente, os clamores são iguais. Até parece que um foi inspirado no outro. Um dos mais lidos autores protestantes, o jornalista e escritor americano Philip Yancey, em entrevista à revista Seu Mundo, declarou: “Parece-me que a igreja está mais propensa a afastar as pessoas de Deus do que a aproximá-las dele”.1 Na mesma ocasião, o padre Geraldo Dôndice Vieira, reitor e professor de exegese bíblica no Instituto Teológico Diocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, MG, escreveu: “Apesar da boa intenção de muitos párocos e sua dedicação e zelo, a paróquia se tornou uma contra-evangelização institucionalizada”.2

Em última análise, a igreja militante, a igreja visível, a igreja como instituição humana, perdeu o direito e o poder de se fazer ouvir, de testemunhar, de pregar, de ensinar. A igreja triunfante, a igreja invisível, a igreja como corpo de Cristo, continua gloriosa, santa e inculpável. Essa igreja, “as portas do Hades” não poderão vencer, de acordo com a promessa de Jesus (Mt 16.18).

Bob Freer, autor do relatório de 200 páginas da Anistia Internacional, afirmou categoricamente: “Os Estados Unidos não praticam o que pregam”. A mesma denúncia foi feita à liderança religiosa de Jerusalém por Jesus há quase dois milênios: “Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam” (Mt 23.2-3) Cabe aqui a pergunta: Estamos vivendo em público e em particular o que anunciamos nos púlpitos, nos programas de rádio e televisão, nos livros e periódicos, nos sites e nas escolas e universidades?

Não é o que parece, levando em consideração, por exemplo, a declaração de dois médicos brasileiros, Vicente Amato Neto (professor emérito da Faculdade de Medicina da USP) e Jacyr Pasternack (doutor em medicina pela UNICAMP): “Embora as várias religiões, e não apenas a católica, considerem que a castidade até o casamento e a sinceridade férrea depois deste sejam obrigações pétreas, elas não conseguem que tais diretivas sejam seguidas por todos os seus líderes laicos ou clericais, sejam eles padres ou pastores. Não dá para tampar o sol com uma peneira — é só olhar e ver o que acontece”.3

Nós mesmos estamos nos acusando e colocando em dúvida a vantagem do crescimento exclusivamente numérico no catolicismo, no protestantismo e no pentecostalismo.

Da parte do catolicismo, temos o pronunciamento de Dom Eugênio Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro: “Dizem que são 122 milhões de católicos batizados no Brasil. Se saísse a metade, a Igreja não ficaria prejudicada”.4 Da parte dos evangélicos, temos a pergunta do conhecido expositor da Bíblia Russell Shedd: “Somos mais ou menos 25 milhões de evangélicos no Brasil. Onde está o poder dessa multidão?”5 Da parte dos pentecostais, temos a indignação de Rikk Watts, assembleiano, professor do Regent College, em Vancouver, Canadá: “De cada 20 pessoas no mundo, uma é pentecostal. E o mundo não é um lugar lindo. O que está errado?”6

Em entrevista à Veja, o principal vaticanólogo italiano, Giancarlo Zizola, disse que “o cristianismo não poderá existir no futuro como religião de sociedade, e sim como religião de testemunho”. Para tanto, será preciso liberar o cristianismo da cristandade, isto é, “desatá-lo dos regimes da cristandade — nos quais a religião cresce apenas vegetativamente, protegida por uma rede social e estatal”. Para Zizola é preciso acabar com a assimetria entre o cristianismo e a cristandade.7

A igreja gloriosa precisa de santos no púlpito e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis e palpáveis, nos seminários, nos conventos, nos templos, na mídia, na sociedade, em casa e nos lugares de trabalho, exalando “o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo” (2 Co 2.15). Pois “toda alma que se eleva, eleva o mundo”, como reza a exortação Reconciliatio et poenitentia, de João Paulo II. O inverso também é verdade: “Uma alma que se deixa abaixar pelo pecado abaixa consigo mesma a igreja e, de certo modo, o mundo inteiro”.8

Não será isso que está acontecendo hoje com a igreja gloriosa?

sexta-feira, 12 de abril de 2013

TODA PESSOA TEM UM NOME

Na manhã de 08 de abril, os israelenses pararam por dois minutos em homenagem às vítimas do Holocausto.
No Parlamento de Israel foi realizada a cerimônia anual Toda pessoa tem um nome, lembrando que cada um dos 6.000.000 de mortos era um filho, pai, mãe, marido ou esposa.
O nome do evento foi tirado do poema da escritora israelense Zelda Mishkovsky. Veja abaixo a tradução:

Toda pessoa tem um nome
dado por Deus
e por seu pai e por sua mãe

Toda pessoa tem um nome
dado por sua altura
e por seu sorriso

Toda pessoa tem um nome
dado pelas montanhas
e por suas paredes

Toda pessoa tem um nome
dado pelas estrelas
e por seus vizinhos

Toda pessoa tem um nome
dado por seus pecados
e por seus desejos

Toda pessoa tem um nome
dado por seus inimigos
e por seu amor

Toda pessoa tem um nome
dado por suas festas
e por seu trabalho

Toda pessoa tem um nome
dado pelas estações do ano
e por sua cegueira

Toda pessoa tem um nome
dado pelo mar
e por sua morte.

(Renato Aizenman

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

“PEDRO, TU ME AMAS?”

Pedro havia negado Jesus três vezes... No entanto, para Jesus, a questão daquela manhã de sol nascente das alturas na quieta praia de Tiberíades era apenas uma: “Tu me amas?”
Até na hora de lidar com a negação e com a traição, Jesus é completamente diferente de tudo e todos, e completamente coerente com Seu próprio Ser-Ensino. O Verbo se fez carne, por isso o Ser-Ensino de Jesus são um.O que diriam as nossas lógicas de amor?“Se ele amasse, jamais teria feito o que fez”—e, assim, se atribui impecabilidade ao amor humano. “Ama, mas não tem raízes em si mesmo”—diria a sofisticação psicológica. “É egoísta demais para amar”—diria uma voz moral piedosa e certa.“É cedo demais para perdoar você. O que fazes aqui entre os outros?”—diria o Mestre das Disciplinas.“Nunca mais será a mesma coisa. Como poderei confiar em você outras vez?”—diria a razão mais humana e ressentida.
“Pode ser que ainda dê, um dia... quem sabe? Mas você terá que fazer um longo caminho de volta!”—diria um piedoso e quase esperançoso pastor de almas.
“Já que você insiste, verei do que você é feito. Colocarei um diretor espiritual para supervisionar você”—diria um ser crente na fabricação de caráter e de fidelidade.“Sinto muito, Pedro, mas já não é possível. Você jogou fora a sua chance, embora eu o tenha advertido várias vezes”—diria a razão fria e justa.“Você está perdoado, sem ressentimentos, vá em paz; pois não há mais clima para a gente prosseguir”—diria o melhor do homens.“Logo você, em quem tanto confiei! Como pode fazer isso? Explique-me suas razões”—diria o bondoso justo.“Meu Deus! E pensar que amei tanto você. Eu sou um santo idiota mesmo!”—diria um Deus com alma de esposa ou de marido.No entanto, Jesus apenas pergunta: “Tu me amas?E com isso Ele admite que o amor peca, trai, nega, se engana, enfraquece, pode ser egoísta, é capaz do impensável, é passível de repetir o mesmo erro, não apenas três vezes, mas até setenta vezes sete.Jesus não estava buscando perfeição, mas apenas um amor que pudesse ser aperfeiçoado no próprio amor... no Caminho.“Tu me amas?”—pergunta Ele três vezes. Ao que Pedro responde, dizendo, humilhadamente, um “sim” cheio de vergonha, e até se sentindo um sem caráter por ainda ter a coragem de confessar amor tendo negado.Pedro diz“sim, sim, sim”... mas não o faz sem a angústia de quem não quer ser visto como cínico!Pedro ama. Ama com amor que é dele, com o amor que lutava para ser amor no chão raso de sua alma. Mas era amor, e isso ele não podia negar. Ele admitia que negara Jesus, só não podia admitir que não amava Jesus. Jesus sabe que às vezes se ama apesar de...
Jesus sabe que o único amor que ama sem nenhum apesar de... é o Seu próprio amor, de mais ninguém.Jesus ama os nossos amores, apesar de... Pois Ele sabe que quem não ama apesar de... esse deve se oferecer para ser o Salvador dos homens.“Tu me amas?”Pedro não tem mais o que dizer. Provar amor? Meu Deus! Levaria o resto de sua vida, e teria que demonstrar isso não apenas com ações, nem com palavras apenas, e, se fosse o caso, deveria provar tal amor com dores de alma até a morte.
Pedro não tem meios de provar nada. Não tem o poder de reverter quadros e nem de apagar memórias. E também não suportaria ficar gemendo o resto da vida num canto de sua casa a fim de provar a Jesus que o amava apesar de...Provar que se ama pode ser o inferno!Pedro está perdido. Quem o ajudará? Quem testemunhará em seu favor? Quem terá garantias a oferecer em seu nome? Quem seria o fiador de seu fracassado amor?A esperança de Pedro quanto a provar a Jesus que ele O amava era o próprio Jesus.“Senhor, tu sabes todas as coisas... e se as sabes, certamente tu sabes que eu te amo!”Assim, Pedro não tem argumentos, nem explicações, nem mesmo se oferece para padecer como prova eterna de seu amor ...no inferno do amor...
Pedro não quer o inferno do amor... ele quer ser salvo do inferno de sua alma pelo amor... e só Jesus poderia fazer isso, pois somente Jesus sabia o que existia no coração dele.
Assim, ele está tão certo de sua total incapacidade de vencer os fatos esmagadores com argumentos ou mesmo com penitências, que ele apenas recorre a uma certeza: Jesus conhece meu coração!“Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que eu te amo!”Chega uma hora quando todos os argumentos cessam, quando não há explicações a serem dadas, quando toda fala é cinismo, quando todo gesto parece compensatório e auto-justificatório, e quando toda e qualquer promessa de fidelidade e lealdade apenas cerram sobre a alma a porta da masmorra das infindáveis penitências. Pedro amava, mas não queria que seu amor fosse sepultado vivo na morte!A resposta de Jesus é de confiança!Sim, Ele sabe que Pedro o ama apesar de Pedro, de seu egoísmo, de sua vacilação, de sua pusilanimidade, de seus ímpetos inconseqüentes, de suas coragens pouco resistentes, de seus vícios de fuga...“Pastoreia as minhas ovelhas... os meus cordeirinhos... esse povo que me ama como tu... que ama e que trai... Tu, que agora sabes quem és, pastoreia nesse amor esses que são como tu mesmo”.E conclui: “Agora, vem, e segue-me...”Jesus não bota o amor de castigo, parado no ponto e na esquina da negação, frizado na vitrine do espetáculo da fraqueza, preso para sempre aos seus próprios pecados.Jesus sabe que a cura para a traição e a fraqueza só acontece no caminho, enquanto se O segue, e no chão da vida, onde o amor terá a chance de ser amor, e não negação.Trai-se na vida. Ama-se na Vida. Nega-se na vida. Se é curado na Vida. Somente na vida o que é, é; e pode se manifestar!
Sem que seja assim o que resta é deixar Pedro em Tiberíades para sempre, envolto nas malhas de suas angústias, pescando os peixes que fogem dele, existindo numa seqüência de dias que já lhe são o próprio inferno.
Nossa salvação é uma só: O Senhor sabe todas as coisas, e quem sabe que ama apesar de... não tem outra chance se não confiar no que Jesus sabe em nós e acerca de nós, pois se o que há em nós é verdade, Ele em nós aproveitará toda verdade de amor para o nosso próprio bem.
Confie. Ele conhece você!
Caio Fabio




























domingo, 15 de abril de 2012

A CRISE DA AUTORIDADE

A cultura humanista e individualista da sociedade pós-moderna se caracteriza, entre outras coisas, pela subversão do conceito de autoridade.
Esta subversão nega os tradicionais modelos de autoridade, começando pela rejeição da autoridade divina e consequentemente, pela rejeição da autoridade moral e espiritual da Igreja cristã e das Escrituras bíblicas.
Como consequência desta atitude, são rejeitados em seguida a autoridade moral do Estado sobre a sociedade civil, a autoridade dos pais sobre seus filhos, dos maridos em relação a suas famílias e dos empregadores, em relação a seus subordinados.
O homem pós-moderno declara sua plena emancipação de qualquer forma de autoridade moral e espiritual, reivindicando sua absoluta autonomia em relação à sua própria vida. Esta atitude muitas vezes leva à rebelião em relação às instâncias de autoridade secularmente instituídas.
Um exemplo recente disto é o atual protesto dos estudantes da USP contra a permanência de uma unidade da Policia Militar no campus da universidade.A medida foi tomada após a morte de estudante nas dependencias do campus e após a constatação do uso indiscriminado de drogas pelos estudantes. A medida foi violentamente repudiada, taxada como fascista e se tornou alvo de acalorados protestos, dentro e fora do campus.
O apóstolo Paulo, já em seu tempo, havia comentado atitudes deste tipo:
"Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá." (Romanos 13:2-3)
Este fenômeno social não se restringe ao mundo ocidental, mas atinge também até mesmo as estruturas sociais de nações orientais, tradicionalmente as mais rigidamente hierarquizadas.
Esta profunda mudança nos relacionamentos sociais é geralmente vista como um avanço, uma conquista dos novos tempos. Entretanto, ela é na verdade o núcleo de um novo e terrível processo de deterioração espiritual do ser humano, como jamais visto em sua história.Esta verdadeira crise do princípio da autoridade tem minado as instituições sociais mais fundamentais, como o governo, a família, a escola e as relações de trabalho.
O conceito de autoridade não é uma invenção humana, mas emana de um princípio espiritualmente estabelecido por Deus.Este princípio se expressa biblicamente através de um padrão fundamental, que permeia todas as Escrituras.
Este padrão pode ser sintetizado da seguinte forma: Deus criou o homem e sobre ele exerce sua autoridade soberana, como também sobre toda a sua criação. Deus exerce essa autoridade com amor e justiça e o homem obedece e ama a Deus.
Este padrão é extendido, a partir deste princípio espiritual primordial, a toda a criação, nos relacionamentos entre os governantes e a sociedade, entre patrões e empregados, entre marido e mulher e entre pais e filhos.
Evidentemente, o exercício, por Deus, do princípio da autoridade é perfeito, o que não ocorre com os homens.É comum o exercício abusivo da autoridade por aqueles que a detêm, como também os erros julgamento, as negligências e as falhas de caráter, inerentes à própria condição humana.
Entretanto, isso não dá ao homem o direito à desobediência e à rebelião.Tanto Jesus (Mateus 22:21) como os apóstolos (Romanos 13:1-7; Efésios 6:1-9; Colossenses 3:18-22; 1 Pedro 2:13-15,18; Hebreus 13:17) enfatizaram a necessidade de honrar e obedecer a toda forma de autoridade humana instituida.
A corrupção das instituições públicas e governamentais é apontada muitas vezes como justificativa para o descrédito e o repúdio a toda forma de autoridade instituída. Entretanto, precisamos nos lembrar que é a própria sociedade que está corrompida. Os políticos e autoridades corruptos saíram da mesma sociedade que os condena, e não de um outro país ou de um outro planeta.
Isto não significa, entretanto, que nos resta apenas cruzar os braços e nos conformar com a corrupção dos governantes e dirigentes, a cuja autoridade estamos sujeitos. Significa que cada cidadão deve lutar primeiramente não pela reforma ou mesmo pela derrocada das instituições, mas pela sua própria transformação interior, como indivíduo, para que assim a corrupção seja eliminada da sociedade em que vive. Gandhi,o grande ativista indiano, não era cristão, mas expressou uma ideia profundamente cristã, quando afirmou que cada um deve realizar em sua própria vida a mudança que deseja ver no mundo à sua volta.
Naturalmente o princípio espiritual da autoridade se aplica às instituições legitimamente estabelecidas, segundo a justiça humana. Assim, a autoridade exercida sobre uma nação, por um tirano que chegou ao poder pela força, não tem respaldo espiritual. Da mesma forma, não é legitima a autoridade de um amante sobre a sua companheira ou sobre os filhos gerados dessa relação.
É interessante notar também que, no caso de um lar em que apenas a esposa é cristã, a autoridade espiritual é conferida a ela, e não ao marido, até que este se converta (1 Corintios 7:13-14).
Todo indivíduo investido de autoridade deve ter plena consciência da responsabilidade que lhe advém em consequência disto. Como depositário do poder inerente a esta condição, ele deverá responder perante Deus por cada um de seus atos. O cristão deve buscar continuamente a restauração de seu caráter e a sabedoria divina, através do poder do Espírito Santo, para que possa exercer apropriadamente a autoridade da qual é investido.
O melhor exemplo do exercício legitimo da autoridade foi dado por Jesus. Jesus considerava a sua missão como a missão do Pai. Jesus reconheceu, se submeteu e honrou a autoridade do Pai. Por essa atitude Jesus recebeu a plena autoridade do Pai. Jesus ensinou com isso que o primeiro passo para exercer a autoridade é aprender a se colocar sob autoridade.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

blog do Pr. Marcos Maçan: O diabo na fila do seguro-desemprego

blog do Pr. Marcos Maçan: O diabo na fila do seguro-desemprego

O diabo na fila do seguro-desemprego

Dia desses, no calor de Rondônia, estava eu passando na rua quando, em uma fila grande que saía de um banco, sinto um cheiro muito ruim. Não, não era do esgoto vazando na rua; era um cheiro de enxofre, mesmo. Quando fui investigar, vi que o diabo estava na fila do seguro-desemprego.

Acho que o capeta se assustou mais comigo do que eu com ele. Antes que eu pensasse que precisava me pentear melhor, vi que o que amedrontava o capeta não era eu mesmo, mas o selo do Espírito em mim. Bom, com essa segurança (e aliviado por saber que não estava tão mal assim), fui logo perguntando:
- Uai, seu capeta, você aqui? O que aconteceu?
- Pois é, seu moço (falou com vergonha e com receio, não me olhava nos olhos), o meu chefe resolveu fazer umas mudanças lá embaixo. Ele andou lendo uns livros de alguns amigos dele sobre administração e resolveu fazer um upsizing.
- Não é downsizing, não?
- Não, é upsizing, mesmo. Fomos mandados cá pra cima...
- Mas, o que aconteceu? Foi obra de algum avivamento, alguma reunião de oração?
- Que nada, seu moço (se me chamasse de meu filho eu teria que rever minha fé). A última vez que uma coisa ruim dessas aconteceu foi lá pras bandas da terra do pão de queijo, no começo dos anos 90, quando uns cabeludos doidos começaram a fazer propaganda dEle.
- De Jesus?
- NÃO FALE ESSE NOME, DÁ AZAR PRA NÓS! Se você não sabe, somos muito supersticiosos. Aliás, nós é que inventamos isso na Idade Média. Gato preto, passar por baixo da escada, deixar Bíblia aberta no Salmo 91, é tudo invenção nossa, mas caiu em domínio público.
- Então, qual a razão da crise de desemprego lá embaixo?
- Concorrência desleal.
- Como assim, “concorrência desleal”? Satanás está competindo com ele mesmo?
- Mais ou menos, seu moço. Óia só: tem um pessoal aqui em cima que se faz passar por gente que anuncia o Inimigo. Só que eles desvirtuam tudo. É um tal de Bíblia de 900 reais, unção dos mil reais, oração dos 7 reais, pastor pilão, tanta coisa, mas tanta coisa, que o inferno pediu concordata!
- O inferno, de concordata?
- Pois é! Além do choro e do ranger de dentes dos inquilinos lá, agora tem o nosso choro e ranger de dentes! E olha que o Filho ainda não voltou para inaugurar o Lago de Fogo, mas já estamos sofrendo!
- Que coisa!
- Pois é. Ficamos obsoletos. Estou me sentindo como aqueles antigos computadores 486: eram uma maravilha, mas hoje ninguém quer nem de brinde em loja de usados!
- Então, você está na fila do seguro-desemprego por...
- Por descontinuidade do meu departamento! A concorrência no inferno é cruel, para dizer o mínimo e sem cair muito no óbvio! Não é à toa que é o inferno! Mas, dessa vez, os camaradas daqui de cima se superaram! Aprenderam todo o nosso know-how, o aprimoraram e nos descartaram! Toda semana tem novidade para enganar trouxa, mas fico bravo porque eram todas idéias minhas que foram roubadas, sem nem ao menos um mísero crédito, uma citaçãozinha que seja! Para piorar, não posso recorrer ao Procon, não tem disso no inferno! Então, meu departamento não tem mais serventia pro chefe!

Deixei o capiroto absorto em sua amargura e fui embora. Antes de rir da desgraça do capeta, fiquei triste foi com a nossa. O know-how do inferno foi copiado e aprimorado aqui, e o pessoal nem se toca!

Enquanto ia embora, me lembrei de perguntar qual era o departamento do pobre diabo (literalmente falando). Mas aí me lembrei que ele me deu um folder de seu antigo departamento. No folder, lá estava ele, de terno Armani, gravata Hermes e uma caneta Mont Blanc no bolso, sorridente, com a legenda embaixo de sua foto: “espírito de engano – setor operacional latinoamericano – diretor de operações para o Brasil”.

domingo, 19 de junho de 2011

                   "DESISTIR JAMAIS"
Muitas vezes nos encontramos fracos,
e o desejo de desistir de tudo se torna maior do que qualquer sentimento.
Os problemas surge em todas as áreas, familiar, pessoal, profissional, espiritual...
tudo parece que está fora do controle, sem esperança, sem solução, sem resposta,
os passos se tornam pesados, o ânimo vai embora, começamos a assistir a situação,
e cruzamos os braços, acreditando que é melhor desistir do que insistir.
Mas quando meditamos na mensagem deste louvor no vídeo, em seguida despertamos!
Porque desistir de nossos sonhos, se JESUS CRISTO não desistiu de nós!
Porque desistir diante aos problemas, se JESUS CRISTO suportou tudo por amor a nós!
Porque achar que não tem saída, se Deus é o princípio, meio e fim!
Porque achar que não vamos suportar as situações,
se a palavra diz "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE",
Porque não suportar nossas dores, se JESUS CRISTO foi perfurado e crucificado por nós!
Porque não acreditar no milagre, se o Deus Poderoso que acreditamos não mudou!
Porque não ter fé, se a fé agrada o coração de DEUS!
Porque então não fazemos o possível e confiamos que o IMPOSSÍVEL Deus fará!
O choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã!
Então se está feliz celebrai ao SENHOR,
Se estiver triste ADORE A DEUS, ...
Mateus 5:4 - Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
JESUS TE AMA MUITO...
FONTE: Recebi esta linda mensagem de uma amiga do orkut ,Rosangela Avivalista.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O Medo: sua natureza e como vencê-lo!

      O Medo: sua natureza e como vencê-lo!

O medo é resultado da natureza pecaminosa do homem

O temor de Deus é o único temor que remove todos os outros. Com esta frase, Jay Adams sintetiza a verdade bíblica a respeito do medo [1]. Deus criou o homem perfeito, sem medo e sem culpa. Na criação primitiva do homem, havia completa harmonia entre espírito, alma e corpo. O homem era integral, inteiriço, sem qualquer transtorno espiritual, psíquico, emocional e fisiológico.
'Ĕlohîm criara o homem refletindo sua imagem e semelhança (Gn 1.27,28). Existia completa harmonia entre a imagem moral e natural. Todavia, essa conformidade entre a natureza moral e natural, entre espírito, alma e corpo, entre o espiritual e o somático foi interrompida pelo pecado.
Primeiro registro bíblico
O primeiro registro bíblico da palavra "medo", "temor" ou "pavor" acha-se em paralelo ao problema do mal moral, do pecado, da Queda, do pecado original. Diz a Bíblia: E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. (Gn 3.9,10). O medo, segundo o literato de Gênesis, é produto do pecado, ou melhor, da perda da comunhão com Deus. Não há medo quando o crente está na relação certa com o Criador! Enquanto Adão mantinha-se em harmonia e comunhão com Deus, nada o atemorizava. O medo não existia antes da Queda, mas assumiu o posto da emoção humana quando o homem foi suficientemente corajoso para desobedecer o mandamento divino!
O primeiro medo
O primeiro medo não foi o de pecar, de ouvir a serpente, ou o medo da morte, mas o de ouvir a suave voz de Deus: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. O pecado afetou tanto a comunhão com Deus, que o homem temera a voz de seu Criador. Quão diferente é o temor de Habacuque: Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi (3.1). O temor do profeta o motiva a clamar ainda mais ao Senhor: aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia. Na relação certa com Deus, o temor se torna em oração suplicante e intercessória.
Porém, rompida a comunhão com 'Ĕlohîm, o medo se torna em desespero e transferência de culpa: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi (Gn 3.12). O medo é desagregador, assim como o pecado. Faz com que o indivíduo desconfie do outro, que lhe é semelhante. Ao contrário do amor que não "suspeita mal ... [e] tudo crê" (1 Co 13.4-7), o medo desconfia das pessoas, suspeita mal até das boas ações.
O medo também impede o indivíduo de assumir suas responsabilidades e o seu papel como homem ou mulher. Adão, como cabeça de sua esposa, deveria protegê-la não apenas da tentação, mas também da responsabilidade da culpa. Pelo contrário, transferiu à mulher a responsabilidade da Queda. Nesse momento, Eva, provavelmente, sentiu-se desprotegida; seu marido, com medo das conseqüências do pecado, tenta, inutilmente transferir a culpa para ela. A tensão estava presente. A brisa suave cedera ao rubro das circunstâncias. Antes confiança, agora medo! Outrora afeto, agora desconfiança! O medo presente em todas as emoções humanas. Inutilmente transferiram a culpa à uma. Deus responsabilizou-os individualmente.

O medo adâmico o fez esquecer de suas responsabilidades e missão como chefe de família. Desesperado pela própria segurança, ninguém se preocupa com a do outro. É necessário altruísmo e alteridade para preocupar-se com o outro quando você sente o mesmo perigo. Adão esqueceu-se de sua mulher, quando se viu no mesmo perigo. O medo impede que a pessoa enfrente os seus problemas e as pessoas, pois se trata de uma auto-proteção, capaz de impedir que você se mova em direção ao outro. Já o amor é muito diferente. O amor aproxima você não apenas das pessoas, mas o faz encarar seu próprio problema e medo. Quantas mães, embora frágeis, já enfrentaram terríveis animais para livrar os seus filhos! O medo afugenta, mas o amor encoraja.
Termos Bíblicos

No Antigo Testamento. O primeiro termo para medo em Gênesis 3.10 é yārē', cujo significado é "temer", "ter medo", "ter grande temor", mas também "reverenciar". No original, a palavra é usada, segundo Vine, por volta de 330 vezes [2]. Este vocábulo, o mais comum no Antigo Testamento, é usado em cinco categorias: a) a emoção do medo; b) a previsão intelectual do mal; c) reverência ou respeito; d) comportamento íntegro ou piedade; e) adoração religiosa formal [3].

Um segundo termo em Gêneses 9.2 é chath, usado para descrever o "pavor", "medo" ou " o desmaiar de medo". Neste texto o medo é relacionado a um agente externo que causa pânico e temor. Este vocábulo é usado mais uma vez em Jó 41.33 para descrever que a coragem do leviatã, pois "foi feito para estar sem pavor" (ARC). Nada na terra se compara a coragem do leviatã, pois ao contrário dos outros animais, como ocorre em Gn 9.2, ele não teme o homem. De qualquer forma, apesar de outros vocábulos hebraicos serem usados para descrever a palavra medo, yārē' é a mais comum e transmite todo o conceito que o vocábulo possui em língua portuguesa. Um outro termo significativo é môrā' que aparece em Is 8.12 referindo-se ao medo externo: "não temais o seu temor", descrevendo um assombro externo e extremo.
Em o Novo Testamento. Nas páginas do Novo Testamento o principal termo para medo já é um velho conhecido da língua portuguesa: fobia, de phobos, "terror", "medo", "pânico", "susto"; phoberós, ou seja, "temível", "assustador". O uso do termo descreve várias reações da emoção humana, bem como diversas situações que amedrontam o homem, entre elas: o aparecimento de seres celestiais (Lc 1.12; 2.9); os eventos catastróficos futuros (Lc 21.26); o medo mais comum de todos, a morte (Hb 2.15); e até mesmo das autoridades (Rm 13.13).

 NÃO TEMAS, AVANCE!
fonte CPAD NEWS  (Esdras Bentho)



















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domingo, 26 de dezembro de 2010

QUE EVANGELHO É ESSE?

                       QUE EVANGELHO É ESSE!!!                                                                                                                                                                                                                                                                                              Algum tempo atrás, no período pré-eleitoral eu conversava com um amigo de ministério, sobre alguns pseudo lideres evangélico, que se alto denomina ser “nossos” representantes, e o que eles estavam fazendo e falando em nome do evangelho de Jesus Cristo. Que evangelho é esse que estão pregando? Estou certo de que a santa palavra de Deus esta se cumprindo, 2 Timóteo 3:2 “Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos...” homens que se coloca acima de Deus se intitulando;( Apóstolos, profetas, bispos doutores do evangelho, patriarca etc..).Encontrei este texto de um amigo blogueiro e ai esta para sua reflexão.

Que evangelho é esse, que substitui a alegria do Espirito pelo entretenimento?
Que evangelho é esse, que torna lideres eclesiásticos em patrôes de almas?
Que evangelho é esse,que confere poder e menos amor nos corações?
Que evangelho é esse, que promove a música e sacrifica a Palavra?
Que evangelho é esse, que enriquece homens amantes de si mesmos?
Que evangelho é esse, que menospreza a humildade e cultua a avareza?
Que evangelho é esse, que chama sofrimento de maldição e materialismo de prosperidade?
Que evangelho é esse, que banaliza o pão nosso de cada dia e promove a egolatria?
Que evangelho é esse, que expurga as dificuldades e exalta o conforto?

Está ficando sério.
Que evangelho é esse...?
Não seria este aquele evangelho que Paulo (o apóstolo) chamou de "outro evangelho"? (Gl 1.8)

Samuel Torralbo

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Clamor Pela Paz

                 Clamor Pela Paz




Marcel Reich-Ranicki afirmou: "Atrás das sátiras escondem-se ódio e raiva, atrás do humor há dor e melancolia". A isso poderíamos acrescentar: atrás das manifestações pela paz mundial esconde-se a falta de paz pessoal de muitos participantes.

Ouvindo as notícias, percebe-se que a política mundial não avançou em relação à promoção da paz. Aliás, nem deveríamos esperar por isso, pois paz significa mais do que ausência de guerras.
O fato de que, quase 60 anos após a II Guerra Mundial, prosseguem continuamente os conflitos e guerras, mostra que o homem não ficou mais sábio ou melhor durante os séculos. Percebe-se também que ele nada aprendeu da História, nem evoluiu para um suposto nível superior. Continuam existindo tiranos cruéis, ditadores sem consciência, líderes políticos sem escrúpulos e nações que se deixam enganar. Nesse aspecto, a situação continua igual à do antigo Egito ou da Babilônia de Nabucodonosor. Apenas as circunstâncias são mais modernas.
Numa visão dada por Deus, o profeta Isaías viu um mundo vindouro em que haverá paz. É interessante que Isaías afirma que o Reino da Paz será trazido e mantido por um Menino. Isaías falou profeticamente do Filho como o Príncipe da Paz, que também é Deus, ou seja, de Jesus Cristo: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto" (Is 9.6-7).
O mundo clama e anseia por paz. Centenas de milhares de pessoas enchem as ruas em manifestações pela paz. As conferências de paz sucedem-se. Mas, quantas dessas pessoas que defendem a paz têm paz com Deus no próprio coração? Quantos desses manifestantes têm paz na própria casa, em seu matrimônio e em sua família? Quantos desses defensores da paz mundial têm desavenças no local de trabalho e brigas com os vizinhos? Onde começa a paz? Na Casa Branca em Washington, na ONU, em Bruxelas, em Israel ou no Iraque?

A paz baseia-se na justiça, como ensina a Bíblia: "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre" (Is 32.17). Somente onde impera a justiça torna-se possível a paz. Onde, porém, não há justiça, nunca pode haver paz duradoura. O mundo está muito distante da paz, porque é dominado pela injustiça.
O que, porém, é justiça? O próprio Jesus Cristo é a Justiça em pessoa, pois está escrito: "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (1 Co 1.30). Conseqüentemente, a paz verdadeira e duradoura é possível apenas através de Jesus Cristo.
Somente com a volta do Senhor em poder e glória a justiça e a paz dominarão em Israel e no mundo: "Ele anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra" (Zc 9.10b).

"Quando, finalmente, teremos paz? Quando tiver sido destruído o último míssil?
Haverá paz somente quando os homens entenderem que não são as armas, mas eles mesmos, que provocam a falta de paz.
Haverá paz, finalmente, quando Jesus, o Príncipe da Paz, puder produzir paz em nossos corações." (R. Z.)
Àqueles que confiam sua vida inteiramente a Jesus, a Bíblia promete: "a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Fp 4.7). Se você ainda não O aceitou como seu Senhor e Salvador, faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Você é Uma Raridade

Você é Uma Raridade


Temos a tendência de ser ingratos. Ficamos chateados com minúcias. Se as coisas não acontecem conforme planejamos, ficamos aborrecidos, reagimos com exagerada sensibilidade, resmungamos, reclamamos, ficamos melindrados e insatisfeitos. Mas nem nos damos conta como nossa vida é boa. Espero que as comparações que li recentemente em uma revista abram nossos olhos para a realidade:

A Bíblia nos exorta: "Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Ts 5.18). Veja a seguir alguns dos motivos para dar graças a Deus.

Se, para efeito de comparação, reduzirmos a 100 pessoas a população mundial de mais de seis bilhões, aplicando os mesmos critérios de proporcionalidade hoje vigentes no mundo, chegaremos aos seguintes dados: Nesse grupo de 100 pessoas teríamos 57 asiáticos, 21 europeus, 14 americanos e 8 africanos. Entre as 100, 52 seriam mulheres e 48 homens, 30 brancas e 70 de cor, 30 cristãs e 70 não-cristãs. Seis pessoas deteriam 59% do capital mundial, e estas seriam de origem européia. Oitenta pessoas viveriam em situações quase insuportáveis. Setenta seriam analfabetas e 50 não teriam roupas para se vestir adequadamente. Uma pessoa estaria morrendo e outra nascendo. Apenas uma teria computador e outra teria diploma universitário.


Pense no fato de que você – muito provavelmente – faz parte dos poucos privilegiados que vivem nesta terra e alegre-se por ser uma raridade. Pois, caso tenha acordado com saúde hoje pela manhã, você estará em melhor situação que milhões de pessoas que não sobreviverão à próxima semana. Se nunca esteve exposto ao perigo de uma guerra, à solidão de uma prisão, ao tormento da tortura ou à fome insuportável, então você vive muito melhor do que 500 milhões de outras pessoas. Se você pode ir à sua igreja sem ter medo de ser molestado, preso ou perseguido, ou até de ser morto por sua fé, estará vivendo melhor que três bilhões de pessoas. Se tem comida na geladeira, roupas em seu guarda-roupas, um teto sobre a cabeça e um lugar para dormir, então você é mais rico que 75% dos habitantes da terra. Se tem dinheiro no banco, na poupança ou em sua carteira, então você faz parte dos 8% de abastados deste planeta. Caso seus pais ainda sejam vivos e ainda estejam casados um com o outro, então, realisticamente, você faz parte de uma rara minoria. Se consegue entender estas linhas, você é um abençoado que sabe ler, entre bilhões de pessoas analfabetas.


Com certeza temos todas as razões do mundo para praticarmos aquilo que lemos em Efésios 5.20: "dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo". Ao mesmo tempo, devemos dedicar-nos inteiramente à tarefa de levar a mensagem da salvação, libertação e vida plena em Jesus a tantas pessoas que ainda não têm acesso a ela. (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Onde Deus me quer…

                 Onde Deus me quer…

“Certo dia eu ouvi a história de um trabalhador que não conheço, mas sei que Deus queria que eu a escutasse. Ele era chefe de segurança de uma empresa, e dividiu espaço com os funcionários de outra, que tinha sido destruída pelo ataque às torres gêmeas, para dividir espaço em seu escritório. Com sua voz cheia de admiração, ele contou histórias que explicavam porque essas pessoas estavam vivas, enquanto seus colegas estavam mortos. Todas as histórias tratavam de pequenos detalhes…


Um diretor chegou tarde, minutos após a tragédia, porque aquele dia era o primeiro de seu filho no jardim de infância. Outro colega estava vivo porque era o seu dia de trazer rosquinhas. E ele havia parado em um supermercado…
Em outra história, incrível, um homem estava estreando um par de sapatos naquela manhã. No caminho para o trabalho, formou-se uma bolha em seu pé. Ele parou em uma farmácia para comprar um Band-Aid. Chegou tarde ao trabalho, a tempo apenas para ver as torres em chamas, se desmoronando. É por isso que ele está vivo…
Agora, quando estou preso no trânsito, perco o elevador, volto para atender o telefone., todas essas pequenas coisas que nos irritam diariamente, eu penso comigo: aqui é o exato lugar onde Deus quer que eu esteja neste exato momento.
Pense nisso…
Deus nos abençoa até mesmo nos pequenos aborrecimentos
Quantas pessoas já se livraram de tragédias minutos antes delas acontecerem devido a um imprevisto no trânsito, a um despertador que não tocou, a uma dor de barriga irritante e inconveniente, a tantos outros imprevistos…
Não existe coincidência, existe sim providência, amor de Deus...
Esteja onde você estiver, seja qual for a situação de sua vida, dê graças sempre, porque todas as coisas ocorrem para o bem daqueles que amam a Deus, saiba que onde você está a mão de Deus está sobre você…
Não estrague o seu dia amaldiçoando aquilo que lhe parece mal...
A porta travou, o carro enguiçou, o funcionário esqueceu de algum procedimento e você teve que voltar e fazer tudo de novo, a chave ficou dentro de casa,o filho amanheceu chorando,o trânsito engarrafou...
Não importa qual seja a situação, o que importa é que esteja onde você estiver, a mão de Deus está sobre você…
Reflita sobre Romanos 8:28: “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
Todas as coisas contribuem, até mesmo as aparentemente ruins…
Dê graças onde quer que você esteja porque é aí que você tem que estar neste momento. Lembre-se que a murmuração nos afasta do amor de Deus… não murmure, não reclame… Segure na mão do Senhor, creia que Ele está no comando e transforme o que aparentemente é mal em bem agradecendo a Ele por todo o cuidado que Ele tem por sua vida…
O Senhor nos diz em Isaías 49, 15: Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.
Deus jamais se esquece de nós!
Se você se chateia por causa dos imprevistos diários, se você se irrita constantemente com os atrazos, as demoras do dia a dia… NO banco, no trânsito, no trabalho… Lembre-se que você está exatamente onde Deus quer que você esteja!

Creia nisso, pare de resmungar e de se aborrecer à toa, peça perdão à Deus pela sua impaciência, achegue-se à Ele, e a paz que excede todas as coisas entrará na tua vida…

Aproveite as bênçãos de Deus aí onde você está e seja feliz!

Texto de: Deyse Melo



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O TIJOLO

"O TIJOLO" Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade sua nova Ferrari. De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari! Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.

Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- "Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto?"

- "Por favor senhor me desculpe!" -implorou o pequeno menino. "- Eu não sabia mais o que fazer! Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local."
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
- "É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo."

Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- "O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim."

Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo "um imenso nó" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- "Obrigado e que Deus possa abençoá-lo!" -agradeceu a criança.

O homem viu então o menino se distanciar, empurrando o irmão em direção à casa.

Foi um longo caminho até a Ferrari.... um longo e lento caminho de volta. Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou assim para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, sem que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção.

E você como esta,correndo demais,não tem tempo para nada.Não tem tempo para família para os amigos,muito menos para Deus? Não espere acontecer um incidente com você para te fazer ver o que acontece á sua volta.