sábado, 27 de abril de 2013

O que está acontecendo com a igreja gloriosa?

Há um clamor no ar. Em vários lugares, cristãos estão se perguntando e perguntando aos outros: “O que está acontecendo com a ‘igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável’, de que fala Paulo (Ef 5.27)?”

Devemos destacar tanto o clamor que vem do país mais protestante do mundo como o clamor que vem do país mais católico do mundo. Curiosamente, os clamores são iguais. Até parece que um foi inspirado no outro. Um dos mais lidos autores protestantes, o jornalista e escritor americano Philip Yancey, em entrevista à revista Seu Mundo, declarou: “Parece-me que a igreja está mais propensa a afastar as pessoas de Deus do que a aproximá-las dele”.1 Na mesma ocasião, o padre Geraldo Dôndice Vieira, reitor e professor de exegese bíblica no Instituto Teológico Diocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, MG, escreveu: “Apesar da boa intenção de muitos párocos e sua dedicação e zelo, a paróquia se tornou uma contra-evangelização institucionalizada”.2

Em última análise, a igreja militante, a igreja visível, a igreja como instituição humana, perdeu o direito e o poder de se fazer ouvir, de testemunhar, de pregar, de ensinar. A igreja triunfante, a igreja invisível, a igreja como corpo de Cristo, continua gloriosa, santa e inculpável. Essa igreja, “as portas do Hades” não poderão vencer, de acordo com a promessa de Jesus (Mt 16.18).

Bob Freer, autor do relatório de 200 páginas da Anistia Internacional, afirmou categoricamente: “Os Estados Unidos não praticam o que pregam”. A mesma denúncia foi feita à liderança religiosa de Jerusalém por Jesus há quase dois milênios: “Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam” (Mt 23.2-3) Cabe aqui a pergunta: Estamos vivendo em público e em particular o que anunciamos nos púlpitos, nos programas de rádio e televisão, nos livros e periódicos, nos sites e nas escolas e universidades?

Não é o que parece, levando em consideração, por exemplo, a declaração de dois médicos brasileiros, Vicente Amato Neto (professor emérito da Faculdade de Medicina da USP) e Jacyr Pasternack (doutor em medicina pela UNICAMP): “Embora as várias religiões, e não apenas a católica, considerem que a castidade até o casamento e a sinceridade férrea depois deste sejam obrigações pétreas, elas não conseguem que tais diretivas sejam seguidas por todos os seus líderes laicos ou clericais, sejam eles padres ou pastores. Não dá para tampar o sol com uma peneira — é só olhar e ver o que acontece”.3

Nós mesmos estamos nos acusando e colocando em dúvida a vantagem do crescimento exclusivamente numérico no catolicismo, no protestantismo e no pentecostalismo.

Da parte do catolicismo, temos o pronunciamento de Dom Eugênio Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro: “Dizem que são 122 milhões de católicos batizados no Brasil. Se saísse a metade, a Igreja não ficaria prejudicada”.4 Da parte dos evangélicos, temos a pergunta do conhecido expositor da Bíblia Russell Shedd: “Somos mais ou menos 25 milhões de evangélicos no Brasil. Onde está o poder dessa multidão?”5 Da parte dos pentecostais, temos a indignação de Rikk Watts, assembleiano, professor do Regent College, em Vancouver, Canadá: “De cada 20 pessoas no mundo, uma é pentecostal. E o mundo não é um lugar lindo. O que está errado?”6

Em entrevista à Veja, o principal vaticanólogo italiano, Giancarlo Zizola, disse que “o cristianismo não poderá existir no futuro como religião de sociedade, e sim como religião de testemunho”. Para tanto, será preciso liberar o cristianismo da cristandade, isto é, “desatá-lo dos regimes da cristandade — nos quais a religião cresce apenas vegetativamente, protegida por uma rede social e estatal”. Para Zizola é preciso acabar com a assimetria entre o cristianismo e a cristandade.7

A igreja gloriosa precisa de santos no púlpito e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis e palpáveis, nos seminários, nos conventos, nos templos, na mídia, na sociedade, em casa e nos lugares de trabalho, exalando “o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo” (2 Co 2.15). Pois “toda alma que se eleva, eleva o mundo”, como reza a exortação Reconciliatio et poenitentia, de João Paulo II. O inverso também é verdade: “Uma alma que se deixa abaixar pelo pecado abaixa consigo mesma a igreja e, de certo modo, o mundo inteiro”.8

Não será isso que está acontecendo hoje com a igreja gloriosa?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O que Spurgeon pregaria hoje?

  O pregador inglês Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de junho de 1834 e começou a pregar em 1850. Ele, que tem sido considerado o príncipe dos pregadores e um apologista exemplar, pregou o Evangelho e combateu heresias e modismos de seu tempo até 1892, quando partiu para a eternidade. As citações abaixo deixam-nos com a impressão de que ele se referia aos trabalhosos dias em que vivemos.


"A apatia está em toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor" ("Preface", The Sword and the Trowel [1888, volume completo], p.iii). Meu Deus, se naquela época as coisas já estavam assim, o que Spurgeon diria hoje?!

"Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? (...) se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: 'Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?'" ("Holding Fast the Faith", The Metropolitan Tabernacle Pulpit, vol.34 [Londes, Passmore and Alabaster, 1888], p.78). O sermão acima foi pregado em 5 de fevereiro de 1888, quando Spurgeon estava sendo censurado por defender o Evangelho. O que ele falaria hoje das pregações antropocêntricas, que nada falam acerca do Senhor Jesus e sua gloriosa obra vicária?

"Estão as igrejas vivenciando uma condição saudável ao terem apenas uma reunião de oração por semana e serem poucos que a frequentam?" ("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], pp.397,398). Infelizmente, o chamado "louvorzão" tem substituído o período de oração, em nossos cultos. Spurgeon ainda fala!

"O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhe tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam de cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice" ("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], p.398). Spurgeon disse isso em 1887 mesmo?!

"Não há dúvidas de que todo tipo de entretenimento, que manifesta grande semelhança com peças teatrais, tem sido permitido em lugares de culto, e está, no momento, em alta estima. Podem essas coisas promover a santidade ou nos ajudar na comunhão com Deus? Poderiam os homens, ao se retirarem de tais eventos, implorar a Deus em favor da salvação dos pecadores e da santificação dos crentes?" ("Restoration of Truth and Revival", The Sword and the Trowel [dezembro, 1887], p.606). Hoje, os seguidores da "nova onda" revoltam-se contra os que defendem o Evangelho. Mas o que diriam eles de Spurgeon?

Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Declaração de independencia ISRAEL 65 anos.

No dia 16 de abril de 2013, o Estado de Israel comemora seu 65º aniversário. Vale a pena relembrar trechos de sua Declaração de Independência, que desde 1948 norteia os rumos do país:
"A TERRA DE ISRAEL foi o lugar onde nasceu o povo judeu. Aqui sua identidade espiritual, religiosa e nacional foi formada. Aqui eles conquistaram independência e criaram uma cultura de significado nacional e universal. Aqui eles escreveram a Bíblia e a deram ao mundo." 
"Impulsionados por este vínculo histórico, os judeus lutaram através dos séculos para voltar à terra de seus antepassados e recuperar seu país."
"Nas últimas décadas, eles voltaram em massas. Recuperaram o deserto, reviveram sua língua, construíram cidades e aldeias e estabeleceram uma comunidade vigorosa e crescente, com vida própria econômica e cultural.Eles buscaram a paz, mas sempre estiveram preparados para se defender."
"Em meio a uma brutal agressão, instamos aos habitantes árabes do Estado de Israel para que retornem aos caminhos da paz e façam sua parte no desenvolvimento do país, com total e igual cidadania e a devida representações em seus órgãos e instituições."
"Oferecemos paz e boa-vizinhança a todos os Estados vizinhos e seus povos, e os convidamos a cooperar com a nação independente hebraica para o bem comum de todos."
"O ESTADO DE ISRAEL será aberto à imigração de judeus de todos os países de sua dispersão; promoverá o desenvolvimento do país em benefício de todos os seus habitantes; será baseado nos preceitos de liberdade, justiça e paz ensinados pelos profetas hebreus."
"Defenderá total igualdade social e política para todos os seus cidadãos, sem distinção de raça, credo ou sexo; garantirá total liberdade de consciência, culto, educação e cultura; protegerá a santidade e inviolabilidade dos templos e lugares sagrados de todas as religiões."
"Este reconhecimento, pelas Nações Unidas do direito do povo judeu a estabelecer seu Estado independente, não pode ser revogado. Ele é um direito auto-evidente do povo judeu de ser uma nação como todas as outras nações, em seu próprio Estado soberano."
"Nosso chamado vai ao povo judeu em todo o mundo, para que se junte a nós na tarefa de imigração e desenvolvimento e fique ao nosso lado na grande luta para o cumprimento do sonho de gerações – a redenção de ISRAEL."
 Fonte ;Chamada da meia noite.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

TODA PESSOA TEM UM NOME

Na manhã de 08 de abril, os israelenses pararam por dois minutos em homenagem às vítimas do Holocausto.
No Parlamento de Israel foi realizada a cerimônia anual Toda pessoa tem um nome, lembrando que cada um dos 6.000.000 de mortos era um filho, pai, mãe, marido ou esposa.
O nome do evento foi tirado do poema da escritora israelense Zelda Mishkovsky. Veja abaixo a tradução:

Toda pessoa tem um nome
dado por Deus
e por seu pai e por sua mãe

Toda pessoa tem um nome
dado por sua altura
e por seu sorriso

Toda pessoa tem um nome
dado pelas montanhas
e por suas paredes

Toda pessoa tem um nome
dado pelas estrelas
e por seus vizinhos

Toda pessoa tem um nome
dado por seus pecados
e por seus desejos

Toda pessoa tem um nome
dado por seus inimigos
e por seu amor

Toda pessoa tem um nome
dado por suas festas
e por seu trabalho

Toda pessoa tem um nome
dado pelas estações do ano
e por sua cegueira

Toda pessoa tem um nome
dado pelo mar
e por sua morte.

(Renato Aizenman

Frear o crescimento evangélico é o principal desafio do papa, diz cardeal

O bispo emérito de Washington DC (Estados Unidos), Theodore McCarrick, acredita que a vinda do papa Francisco ao Brasil no mês de julho poderá servir para frear o crescimento das igrejas evangélicas no país.
A afirmação foi feita durante o Diálogo Interamericano de Washigton que aconteceu depois de um mês da escolha do novo líder da Igreja Católica.
A escolha de Francisco para liderar a igreja pode ter relações com a diminuição do número de católicos na América Latina, um fato diretamente ligado ao crescimento das igrejas protestantes, principalmente as neopentecostais.
“Quando o papa visitar o Brasil fará com que os cidadãos vejam a importância da Igreja Católica e ali fará com entusiasmo, dirigindo diretamente às pessoas, fazendo com que vejam que existe uma grande diferença entre essa confissão e a evangélica”, disse o bispo americano que esteve no conclave que elegeu o argentino Jorge Mario Bergoglio como o novo papa, mas não pode votar por já ter 83 anos.
O Brasil será o primeiro país da América Latina a ser visitado por Francisco que virá participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que deve reunir milhões de pessoas no Rio de Janeiro.
O papa também deve passar pela a Argentina e pelo Chile ainda no mês de setembro, o que reforça a ideia de que seu papel será o de tentar frear o crescimento dos evangélicos na região que somada ao Caribe chega a ter 107 milhões de protestantes. Com informações EL País.
Fonte:Gospel prime

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Grupo judeu retoma sacrifícios em preparação para o “Terceiro Templo”

A maioria dos judeus espera a construção do Terceiro Templo como parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do Messias. Mas na última Páscoa (29/03), um grupo judeu ortodoxo realizou um sacrifício em frente ao Monte do Templo, em Jerusalém, seguindo o ritual descrito nos Livros de Moisés.
Esse “abate ritual” não foi meramente uma reconstituição histórica, mas, sim um “ensaio profético”  antes da reconstrução do Templo. Nos últimos anos, esses sacrifícios foram realizados com a anuência do governo, mas o de 2013 surpreendentemente recebeu um veto do Serviço de Veterinária de Israel, que se recusou a dar autorização para o evento.
Os organizadores precisaram levar a questão até o tribunal, e conseguiram uma liminar permitindo o ritual. Os diferentes grupos envolvidos no caso foram liderados pelo rabino Yehuda Glick, o qual explica que o ritual foi realizado com o máximo de precisão bíblica possível.
“Nós tomamos o animal, como manda a Torá, fizemos um altar como era antigamente, e uma cozinha construída de acordo com a halachá [lei judaica]. Nós abatemos o animal com os Leviim cantando e usando as roupas sacerdotais, assim como era o sacrifício do Pessach [Páscoa] de nossos antepassados”.
Os leviim são judeus da tribo bíblica de Levi, cujos membros celebravam as cerimônias no antigo Templo. Para o rabino Glick, o ritual foi comovente. ”O simbolismo de ficarmos em pé, diante do Monte do Templo e nos preparando para o sacrifício da Páscoa, sem dúvida, foi um momento especial”, resumiu. Com informações Israel National News.
Assista:
Fonte: Gospel prime.

Uma em cada quatro pessoas acredita que o presidente Barack Obama seja o anticristo

A possibilidade de que o presidente Barack Obama seja o anticristo é considerada real ou plausível por 26% dos norte-americanos. Essa informação foi revelada por um levantamento nacional feito pelo instituto Polling de Políticas Públicas.
O site WND ironizou a informação dizendo que a boa notícia para a Casa Branca é que 74% da população discorda desspensamento.
A teoria de que Obama seria o anticristo é levantada frequentemente por líderes religiosos tidos como sensacionalistas, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países.
Temas como Aquecimento Global, Osama Bin Laden e outros também fizeram parte da pesquisa.
Sobre o aquecimento do planeta, 37% dos entrevistados acredita que tudo que é falado a respeito do assunto trata-se de uma farsa que faria parte de uma conspiração.
Osama Bin Laden ainda estaria vivo para 6% dos entrevistados, que acreditam igualmente que a ofensiva do exército norte-americano para matar o terrorista seria um jogo de cena. Até a ida do homem à Lua teria sido falsificada, segundo a crença de 7% dos entrevistados.
Esse tipo de pesquisa, sobre teorias conspiratórias, são muito comuns nos Estados Unidos, e dão uma amostra de como a sociedade norte-americana enxerga suas questões internas.
Fonte Gospel Mais.