domingo, 29 de maio de 2011

Depois de indignação pública, presidenta Dilma cancela kit de doutrinação homossexual nas escolas

BRASIL, 27 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Dilma Rousseff, a presidenta do Brasil, concordou em eliminar um kit muito explícito aprovado pela ONU designado para convencer crianças e adolescentes a aceitar a conduta homossexual e o transexualismo, depois de ameaças de legisladores protestantes e católicos de bloquear novas legislações em protesto.
O “kit anti-homofobia”, que é parte do programa “Escola Sem Homofobia” patrocinado pelo Ministério da Educação do Brasil, incluía vídeos mostrando o desenho de um menino tendo fantasias de sexo com um homem, adolescentes que entram em relacionamentos homossexuais, e um estudante “transexual” que chama a si mesmo de “Bianca”.
No vídeo original, o personagem “Bianca”, conforme mostram reportagens, se excita sexualmente ao ver outro estudante do sexo masculino urinando no banheiro, embora essa cena pelo visto tenha sido removida depois, junto com outra imagem mostrando duas meninas se beijando nos lábios. O kit também supria os estudantes com jogos, brinquedos e letras de músicas, tudo com o objetivo de normalizar a homossexualidade e outros desvios sexuais. Apesar de modificações pequenas feitas nos materiais, eles continuam provocando indignação de pais e ativistas pró-família.
Sob pressão em massa de uma campanha de internet de alto nível e de legisladores, Rousseff capitulou, e a imprensa mostrou que um dos aliados dela no Congresso disse que ela viu o kit como “horroroso” e “o fim do mundo”.
“Não concordo com o kit, porque não acho que faça defesa de práticas não-homofóbicas”, Rousseff disse publicamente. “Não assisti aos vídeos. Mas vi um pedaço de um deles na televisão e não concordo com ele”.
“Não podemos interferir na vida privada das pessoas”, Rousseff continuou. “Não haverá autorização para esse tipo de política de defesa de A, B, C ou D. Agora o governo pode sim fazer uma educação de que é necessário respeitar a diferença e que você não pode exercer práticas violentas aqueles que são diferentes de você”.
Antes de se retratar dos materiais, o governo havia se gabado da aprovação que o kit havia recebido do programa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que havia julgado os vídeos como “apropriados” para o público alvo, que de acordo com as reportagens é alcançar crianças desde 11 anos de idade.
“O material do projeto Escola sem Homofobia está adequado às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destina”, a UNESCO escreveu, de acordo com um site do governo brasileiro.
O cancelamento do kit, que provocou polêmica no Brasil durante mais da metade do ano, fez manchetes no país todo. Revelações de que o governo gastou mais de dois milhões de reais de dinheiro público no kit só jogaram mais gasolina no fogo.
A remoção do kit representa outro golpe importante contra as velhas polícias públicas anti-família e anti-vida do governo socialista.
O Partido dos Trabalhadores do Brasil, liderado pelos populares presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a sucessora que ele mesmo escolheu, defende sistematicamente a descriminalização do aborto e políticas que punirão aqueles que expressarem críticas à homossexualidade. Contudo, Rousseff viu suas aspirações presidenciais ameaçadas no ano passado quando grupos pró-família destacaram o histórico do partido dela em questões da vida humana e família, forçando-a a assinar um acordo para promover a agenda de seu partido.
As pesquisas de opinião pública, bem como as pesquisas dos congressistas, indicam um fortalecimento das posições pró-vida e pró-família entre os eleitores brasileiros.
Embora Rousseff tenha tido o cuidado de indicar que rejeitou o kit, a ministra para as políticas das mulheres do governo dela assumiu uma posição mais provocadora.
“O programa de enfrentamento à homofobia é um programa definitivo. Ele não sofrerá retrocessos. O governo da presidenta Dilma [Rousseff] é pautado pela questão de direitos, a presidenta tem demonstrado isso em todos os seus gestos”, disse a ministra-chefe Iriny Lopes.
Fernando Haddad, ministro da educação de Rousseff, prometeu trazer de volta novos materiais para as escolas numa questão de meses, depois de maiores consultas com “especialistas”. O kit, conforme as reportagens, será reformulado pelas mesmas organizações de militantes homossexuais que criaram o atual kit.
Julio Severo, um dos ativistas pró-família mais influentes do Brasil, está alertando que o governo continuará a avançar a agenda homossexual, e exorta os católicos e evangélicos a continuar lutando.
“Quer Dilma tenha recuado ou não, as lideranças católicas e evangélicas não deveriam recuar”, escreve Severo, acrescentando que “Além do mais, é preciso desmascarar e combater a campanha que, em nome do combate à ‘homofobia’, está combatendo a maioria cristã do Brasil e os pais e as mães que querem proteger seus filhos de todo tipo de assédio imoral”.
Fonte;Julio Severo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

UM PASTOR MODERNO ENTRE OS RADICAIS, ( Revista Isto É, edição maio 2011)

ISTO É: Um pastor moderno entre os radicais
Um dos líderes da Assembleia de Deus, a maior e uma das mais conservadoras igrejas evangélicas do Brasil, Samuel Ferreira rompe tradições, libera costumes e atrai fiéis para o seu templo.

Na edição 2167, do dia 20 de maio de 2011, a revista Isto É trouxe como destaque o Pastor Samuel Ferreira, filho do presidente da Assembléia de Deus Ministério Madureira. Revista secular fez um comparativo da pregação de hoje do Pastor Samuel no templo em que lídera no Brás, São Paulo, com as tradicionais regras e esteriótipos que a Assembléia de Deus possui com relação a usos e costumes.

Confira a reportagem na integra abaixo:

O evangélico desavisado que entrar no número 560 da ave­nida Celso Garcia, no bairro paulistano do Brás, poderá achar que não está entrando em um culto da Assembleia de Deus. Maior denominação pentecostal do País – estima-se que tenha 15 milhões de adeptos, cerca de metade dos protestantes brasileiros –, historicamente ela foi caracterizada pela postura austera, pelo comedimento na conduta e, principalmente, pelas vestimentas discretas de seus membros. Por conta dessa última particularidade, tornou-se folclórica por forçar seus fiéis a celebrarem sempre, no caso dos homens, de terno e gravata e, entre elas, de saia comprida, camisa fechada até o punho e cabelos longos que deveriam passar longe de tesouras e tinturas. Era a igreja do “não pode”. Não podia, só para citar algumas interdições extratemplo, ver tevê, praticar esporte e cultuar ritmos musicais brasileiros. A justificativa era ao mesmo tempo simples e definitiva: eram coisas do capeta.

No templo do Brás, porém, às 19h30 do domingo 15, um grupo de cerca de vinte fiéis fazia coreografias, ao lado do púlpito, ao som de uma batida funkeada. Seus componentes – mulheres maquiadas e com cabelos curtos tingidos, calça jeans justa e joias combinando com o salto alto; homens usando camiseta e exibindo corte de cabelo black power – outrora sofreriam sanções, como uma expulsão, por conta de tais “ousadias”. Mas ali eram ovacionados por uma plateia formada por gente vestida de forma parecida, bem informal. Palmas, também proibidas nas celebrações tradicionais, eram requisitadas pelo pastor Samuel de Castro Ferreira, líder do templo e um dos responsáveis por essa mudança de mentalidade na estrutura da Assembleia de Deus, denominação nascida em Belém, no Pará, que irá festejar seu centenário no mês que vem. “Muitos chamam de revolução, mas o que eu faço é uma pregação de um evangelho puro, sem acessórios pesados”, afirma ele, 43 anos, casado há vinte com a pastora Keila, 39, e pai de Manoel, 18, e Marinna, 14. “A maior igreja evangélica do País está vivendo um redescobrimento.”

Sentado em uma cadeira logo ao lado do coral, Ferreira, que assistiu à televisão pela primeira vez na casa do vizinho, aos 7 anos, escondido do pai, Manoel Ferreira, pastor assembleiano, desliza o dedo indicador em um iPad segunda geração enquanto o culto se desenrola. Acessa a sua recém criada página no Twitter por meio da qual, em apenas um mês, amealhou mais de 110 mil seguidores. Quando se levanta para pregar a palavra, deixa visível o corte alinhado de seu terno e a gravata que combina com o conjunto social. Não que o pastor se furte em pregar de jeans, tênis e camisa esporte – tem predileção por peças da Hugo Boss –, como faz em encontros de jovens. “Samuel representa a Assembleia de Deus moderna, com cara de (Igreja) Renascer (em Cristo)”, opina o doutorando em ciências da religião Gedeon Alencar, autor de “Assembleias de Deus – Origem, Implantação e Militância” (1911-1946), editora Arte Editorial. “Os mais antigos, porém, acham o estilo dele abominável.”

Natural de Garça, interior de São Paulo, formado em direito e com uma faculdade de psicologia incompleta, Ferreira é vice-presidente da Convenção de Madureira, que é comandada por seu pai há 25 anos e da qual fazem parte 25 mil templos no Brasil, entre eles o do Brás. Os assembleianos não são uma comunidade unificada em torno de um líder. Há, ainda, os que seguem a Convenção Geral, considerada o conglomerado mais poderoso, e o grupo formado por igrejas autônomas. Ferreira assumiu o templo da região central da capital paulista há cinco anos e passou a romper com as tradições. Ao mesmo tempo, encarou uma cirurgia de redução de estômago para perder parte dos 144 quilos. “Usar calça comprida é um pecado absurdo que recaía sobre as irmãs. Não agride a Deus, então liberei”, diz o pastor, 81 quilos, que até hoje não sabe nadar e andar de bicicleta porque, em nome da crença religiosa, foi proibido de praticar na infância e na adolescência.

Sua Assembleia do “pode” tem agradado aos fiéis. “Meu pai não permitia que eu pintasse as unhas, raspasse os pelos ou cortasse o cabelo”, conta a dona de casa Jussara da Silva, 49 anos. “Furei as orelhas só depois dos 40 anos. Faz pouco tempo, também, que faço luzes”, afirma Raquel Monteiro Pedro, 47 anos, gerente administrativa. Devidamente maquiadas, as duas desfilavam seus cabelos curtos e tingidos adornados por joias pelo salão do Brás, cuja arquitetura, mais parecida com a de um anfiteatro, também se distingue das igrejas mais conservadoras.

A relativização dos costumes da Assembleia de Deus se dá em uma época em que não é mais possível dizer aos fiéis que Deus não quer que eles tenham vaidade. A denominação trabalha para atender a novas demandas da burguesia assembleiana, que, se não faz parte da classe média, está muito perto dela, é urbana e frequenta universidades. É esse filão que está sendo disputado. Uma outra igreja paulista já promoveu show no Playcenter. No Rio de Janeiro, uma Assembleia de Deus organiza o que chama de Festa Jesuína, em alusão à Festa Junina. Segundo o estudioso Alencar, as antigas proibições davam sentido ao substrato de pobreza do qual faziam parte a grande maioria dos membros da Assembleia de Deus. “Era confortável para o fiel que não tinha condição de comprar uma televisão dizer que ela é coisa do diabo. Assim, ele vai satanizando o que não tem acesso.”

Importante figura no mundo assembleiano, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, 76 anos, presidente da Convenção Geral, não é adepto da corrente liberal. “Samuel é um menino bom, inteligente, mas é liberal na questão dos costumes e descambou a abrir a porta do comportamento”, afirma. Ferreira, por outro lado, se diz conservador, principalmente na questão dos dogmas. Em suas celebrações, há o momento do dízimo, do louvor, da adoração e um coral clássico. Ao mesmo tempo, é o torcedor do Corinthians que tuita pelo celular até de madrugada – dia desses, postou que saboreava um sorvete às 4h30 –, viaja de avião particular e não abre mão de roupas de grife. Um legítimo pastor do século XXI.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

0 inferno é uma realidade.



0 inferno é uma realidade.
Texto: Lucas 16:20-31 ,Mat 8;12 ,Mat 22;13, 25;31 ,Marc 9;46...
Introdução: Este lugar chamado Inferno é feita referência na Bíblia 116 vezes como um lugar de tormento, separação, fogo, trevas e um lar eterno para os perdidos.Jesus pregou sobre o tema do inferno 56 vezes, sóno livro de Mateus, Jesus pregou sobre o inferno 10 vezes. Ele pregou sobre o Inferno em seu primeiro sermão da Montanha e pregou sobre o inferno em seu último sermão no Monte das Oliveiras. Muita gente acha que o inferno é um estado de ser e não é um lugar literal. Há alguns que pensam que o inferno é aqui na terra, outros até acha que o inferno é na sua propria casa disendo "minha casa é um inferno".Durante anos, os pregadores tem alertado as pessoas para não irem para o inferno. Mas as pessoas recusam a advertência e vão para lá diariamente.                                                                                                                                                    I. O inferno é um lugar de pranto
A. "Ali haverá pranto e ranger de dentes" (Mateus 8:12)

II. O inferno é um lugar de tormento.
A. "Estou atormentado nesta chama" (Lucas 16:24) foi ouvido do homem rico enquanto ele queimava no inferno

III. O inferno é um lugar de trevas exteriores.
En duas parábolas, Jesus se refere ao inferno como um lugar de  trevas  esteriores (Mat 22 parábola das bodas e Mat 25;14 parábola dos talentos )
A. Você não vai ver ninguém no inferno, mas você vai ouvi-los.
B. As trevas lhe dará um senso de equilíbrio perdido

IV. O inferno é um lugar de fogo inextinguível. Marcos 9:46;48
A. O inferno será o lugar mais quente que qualquer fogo que você já experimentou na terra e nunca se apagará. B. (Marcos 9:46,48) “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”

V. O inferno é um lugar de sede.
Luc 16;24.
A. O homem rico implorou para que Lázaro molhasse a ponta do seu dedo na água e refrescasse a sua língua

VI. O inferno é um lugar de memória.
A. (Lucas 16:25) “Mas Abraão respondeu: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro somente males, mas agora ele é consolado, e tu és atormentado”
B. Os homens e as mulheres perdidos vão lembrar as mensagens e os apelos e as oportunidades que tiveram e as regeitaram.

VII. O inferno é um lugar de paixão pelas almas.
A. O homem rico não queria que seus irmãos fossem para lá
B. Ninguém no inferno quer que você vá para lá

VIII. O inferno é um lugar de oração sem resposta.
A. O homem rico orou no inferno, mas não foi atendido.

IX. O inferno é para sempre! 
Mat 25 ,o fim do sermão profetico,Jesus fala do Juizo final  no vs 41 ...apartai-vos de mim malditos ,para o fogo eterno...

Conclusão: Para encerrar, deixem-me ler algumas citações de alguns homens mais proeminentes e ateus como eles se agonizavam em seu leito de morte
Talleyrand Perigord - católico e ministro das relações exteriores de Napoleão Bonaparte - “Estou sofrendo as dores dos condenados”
Thomas Hobbs: (1588-1679), fundador da filosofia política moderna - "Eu digo novamente, se eu tivesse o mundo todo à minha disposição, eu daria para viver um dia, estou prestes a dar um salto no escuro”
Voltaire: (1694-1778) escritor francês e filosofo - "Estou abandonado por Deus e o homem, vou dar-lhe metade do que eu mereço, se você me der a vida por seis meses" (Ele disse isso ao Dr. Fochin, que lhe disse que nada poderia ser feito.) "Então eu vou morrer e ir para o inferno!"
Thomas Paine: (1737-1809) Revolucionário patriota, autor de “Common Sense” - "Fique comigo, pelo amor de Deus, eu não suporto ficar sozinho... Ó Senhor, ajuda-me, ó Deus, o que eu fiz para sofrer tanto! O que será de mim no futuro?".


Domingo,22/05/11


quarta-feira, 4 de maio de 2011

A quem interessa a morte de Bin Laden?

A quem interessa a morte de Bin Laden?


INTERNACIONAL - Nesta segunda-feira 2 de maio de 2011 todos os noticiários do mundo anunciam a morte do terrorista saudita Osama Bin Laden. Após assumir a autoria nos atentados às torres gêmeas em setembro de 2001, Bin Laden passou a ser incansavelmente procurado pelos EUA e seus parceiros políticos. De fato essa é uma notícia muito animadora para aqueles que são contra qualquer tipo de terrorismo, mas algumas perguntas devem ser feitas diante da suposta morte do líder da Al Qaeda: A quem interessa a morte de Bin Laden? Qual é o impacto de uma noticia de tal porte para a política e economia norte-americana e mundial?


Todos nós sabemos da baixa popularidade de Barack Obama (há pouco mais de um ano das eleições presidenciais), a péssima imagem dos EUA no mundo árabe e a alta no preço do petróleo gerada pela instabilidade política nos países árabes. São fatores preocupantes para quem aspira ocupar por mais quatro anos a cadeira de presidente dos EUA.
Obama assumiu o poder em 2009 com a responsabilidade de corrigir erros cometidos por seu antecessor Jorge W. Bush, recuperar a economia do país e dar continuidade à política antiterrorista adotada pelo governo americano desde 2001. Destes, apenas o segundo objetivo foi até certo ponto alcançado.
Uma coisa é fato: após o anúncio da suposta morte de Bin Laden as bolsas econômicas tiveram um aumento súbito, o preço do petróleo caiu drasticamente e a possibilidade de novos investimentos serem feitos nos EUA aumentaram,já que o medo de novos ataques era um fator que dificultava novos investimentos no pais.
Muitos devem se perguntar: será mesmo que Bin Laden está morto? No entanto, o que devemos observar é: até que ponto essa ocorrência coincidentemente estratégica favorecerá um dado partido político e uma certa elite econômica?


Fim do terrorismo?
Ao contrário do que muitos pensam a morte de Bin Laden não significa o fim do terrorismo, não era o Osama que sustentava a Al Qaeda, mas a guerra contra aquilo que eles consideram o “grande satã”, os Estados Unidos da América, considerados culpados por todos os males causados ao mundo árabe.
Nem é preciso esperar para saber se Osama de fato está morto, mas o fato é que a notícia já está trazendo grandes benefícios aos nossos vizinhos do norte.
O que tudo isso tem a ver com a Igreja Perseguida?
Desde que os EUA enviaram suas tropas para Afeganistão, Iraque e áreas do Paquistão com o propósito de combater o terrorismo e capturar Osama Bin Laden, a pressão sobre os cristãos destes países aumentou drasticamente.

O Afeganistão em 2001 era o 3º na lista de Classificação por Perseguição da Portas Abertas, e esperava-se que com a chegada dos americanos a situação da igreja melhorasse, mas hoje o país continua em terceiro e sua posição pouco oscilou nos últimos 10 anos.
O Iraque era em 2001 o 35º país na lista e pulou para 8º em 2011, o que demonstra que de fato a situação da igreja iraquiana piorou bastante desde a invasão norte-americana, principalmente nas cidades de Bagdá e Mosul onde os atentados contra igrejas e casas de cristãos são constantes.
Já o Paquistão em dez anos pulou de 18ª para 11ª posição. Muitos cristãos influentes na política paquistanesa perderam suas vidas ao lutarem por leis mais justas para os cristãos e outras minorias, um exemplo disso é o ex-ministro paquistanês Shahbaz Bhatti assassinado pelo Talibã no inicio do ano.


Todos nós sabemos que os interesses dos EUA nestes países vão além da luta contra o terror, são interesses estratégicos, políticos, militares e econômicos na região, tanto que dois dos três países citados acima (Iraque e Afeganistão) têm presidentes indicados pelos EUA e o terceiro (Paquistão) é parceiro político-militar dos EUA há alguns anos.
Assim como as investidas militares dos EUA em nada melhoraram a situação da Igreja nestes países ou diminuiu o terrorismo, tampouco a suposta morte de Bin Laden o fará.
Pedidos de oração
• Ore pela Igreja no Iêmen, Afeganistão e Paquistão, pois os sucessores do Talibã e líderes de outros grupos terroristas atuantes nesses países já manifestaram publicamente que irão se vingar e os cristãos desses países são os primeiros a sofrer com as consequências dessas ameaças.
• Peça a Deus que impeça a retaliação desses grupos nos países ocidentais e que Deus proteja inocentes de serem mortos pelos ataques terroristas desses grupos.
• Interceda pela vida de milhares de jovens muçulmanos que são treinados para serem homens-bomba e que são usados em momentos como esse. Eles são induzidos a fazerem os ataques e apenas seguem as ordens. Peça a Deus que tenha misericórdia dessas vidas e alcance esses perdidos com sua graça e salvação.

Marcelo Peixoto


Historiador da Portas Abertas Brasil
















































































domingo, 1 de maio de 2011

Os Desafios do Paganismo Moderno

Os Desafios do Paganismo Moderno


Um alerta contra a espiritualidade difusa e pagã





O neopaganismo é um termo que descreve uma variedade de credos e religiosidades que, com roupagem moderna, cultuam a natureza, valorizam os mitos e as divindades pagãs da Antiguidade e da Idade Média. É o antigo paganismo destituído de seus rituais ofensivos ao homem pós-moderno. A diferença entre o neopaganismo e o paganismo tradicional pode ser visto na imagem das bruxas populares. Antes, feia, nariguda, velha, enrugada e verrugosa. Agora, bela, educada e jovem – como aparecem na mídia e na indústria de entretenimento. O neopaganismo também é conhecido nos meios de comunicação pelo nome de Wicca. São politeístas, praticam a feitiçaria, valorizam o horóscopo, cultuam a natureza e as pretensas divindades femininas. Atualmente, as ideias neopagãs são difundidas através dos desenhos animados, dos filmes e das revistas como a Witch (bruxa, em inglês – esta revista é destinada a crianças de 8 a 13 anos).



O Neopaganismo e a indústria de entretenimento



Ron Rhodes, com muita propriedade, acusa a indústria de entretenimento americana de colaborar com a divulgação do neopaganismo. Alerta o autor, que muitos filmes e desenhos que tratam de bruxaria e satanismo tem a participação direta de pessoas ligadas ao ocultismo. No Brasil, nesses últimos meses, uma avalanche de filmes espíritas e mediúnicos tem invadido os lares e as salas de cinema do país. Ron Rhodes faz uma síntese dos principais programas, filmes e séries que divulgam e cultuam o espiritismo. O autor afirma que "as produções de Hollywood têm introduzido muitas pessoas ao mundo paranormal" (p.28).



A cultura, os mitos, as lendas e os folclores pagãos tornaram-se um instrumento de entretenimento nos tempos pós-modernos. Não apenas de divertimento, mas também de riquezas. Basicamente, o mercado de vídeo games e filmes hollywoodianos faturam milhões de dólares em temas que misturam paganismo, religião oriental, gnosticismo e cristianismo. Senhor dos Anéis e Matrix são alguns exemplos entre os filmes, e God of War, um exemplo entre os muitos jogos neopagãos que mais sucesso faz entre os aficionados por video game. Todavia, a qualidade das produções contrasta com a mensagem e os valores difundidos. George Lucas, afirmou que "o cinema e a televisão suplantaram a igreja como grandes comunicadores de valores e crenças". E, infelizmente, essa proposição mostrou-se verdadeira.



A indústria de entretenimento costuma dar uma nova roupagem aos mitos antigos, como por exemplo, a velha bruxa é muito diferente daquelas apresentadas no seriado Charmed, ou da beleza de Nicole Kidman e Sandra Bullock no filme Da magia à sedução (Practical Magic,1998). A imagem dos demônios como seres maléficos, opostos aos homens e dispostos a oprimir a humanidade, é inteiramente alterada no filme Hellboy. O demônio é convocado do inferno e depois "civilizado", aprendendo a respeitar e amar os homens – uma ideologia perniciosa. Spawn, o soldado do inferno, era um agente da CIA, que após ser morto, vai para o inferno e negocia com o diabo para retornar ao mundo dos vivos. Nesta mesma linha encontramos os filmes que enaltecem o espiritismo, a mediunidade e os supostos fenômenos paranormais.



Os cristãos, portanto, são chamados à reflexão, ao discernimento da cultura midiática e televisiva. Algumas vezes a mensagem ideológica transmitida pela indústria de entretenimento é tão crassa que facilmente o cristão rejeita, entretanto, muitas ideologias religiosas, espiritualismo pagão e distorções da verdade bíblica são apresentadas de modo sutil e imperceptível ao observador desatento. Algumas vezes, necessita-se de mais de uma leitura para compreender todos os símbolos, sinais rituais, e ideologias. Matrix, por exemplo, é um desses filmes que mistura filosofia, símbolos religiosos, mitologia e cristianismo. Uma leitura adequada somente é possível àqueles que conhecem religiões comparadas, história da religião, cristianismo, teoria gnóstica e Jung.



O neopaganismo e os heróis



Os heróis, que tanto fascinam crianças e adultos, são distorções da imagem divina no homem e personagens antropocêntricos. A figura dos heróis, anti-heróis e vilões são (a meu ver), representações possíveis do super-homem de Nietzsche, ideologias que atestam a potência humana, o deísmo, ateísmo, evolucionismo e a sociedade pós-cristã. O religioso apenas aparece como elemento pós-cristão, dissociado de Deus, de Cristo, das Escrituras. Alguns mais humanos e outros mais poderosos, no entanto, a temática e ideologia são a mesma: Deus não intervém na vida e história humanas, os homens, como seres evoluídos e super-poderosos, são responsáveis pelo seu próprio destino, progresso e vontades. A moral, mediante a qual os heróis agem, carece da autoridade de Cristo, são (in) valores relativos, circunstanciais e centrados no humanismo antropocêntrico. No mundo dos heróis e vilões, Deus é um personagem anacrônico, distante, substituído pelo conceito do Bem que, longe de ser metafísico, é uma realidade metamórfica sujeita ao talante das circunstâncias e à disposição dos heróis.



Religiosidade, Pluralismo e Neopaganismo



O neopaganismo se manifesta como um conjunto de religiosidades, sincretismo, misticismo e ocultismo. Em um mundo plural e multicultural, o paganismo ressurgiu com nova roupagem: eclético, não ofensivo à estética e ao racionalismo modernos. Trata-se, na verdade, de nova estratégia do misticismo pagão para difundir suas ideologias, doutrinas, ritos e ocultismo. Fala-se de paz, mas ignora-se o Príncipe da Paz, Cristo; ensina ecologia, mas é eco-idolatria, é mística, porém dissociada da verdadeira espiritualidade cristã. Essas religiosidades são produtos da fé cega, irracional, de caráter hedonista e antropocêntrica. A salvação é intrapessoal, está dentro da pessoa, e não extrapessoal, fora dela, como se dependesse de outro para tal; é gnóstica. A paz está na harmonia entre o homem e a natureza, no controle psíquico e nos exercícios corporais que equilibram e sintonizam o homem ao cosmo. Suas rezas e petições são mantras, isto é, encantamentos que materializam a divindade invocada. São engodos de religiões vetustas, anticristãs e marginais que se adequaram às necessidades da sociedade pós-cristã. É um novo sincretismo, mas de realidade e natureza contrárias a Cristo.



A verdade por trás do neopaganismo



O neopaganismo, neologismo usado para se referir às roupagens modernas do antigo paganismo, é uma falsa religiosidade que tem combatido o cristianismo e seduzido a sociedade hodierna. Todavia, o neopaganismo é uma religiosidade que usa máscaras para atrair os seus adeptos e afastar o homem do verdadeiro Deus.



Desde a Antiguidade hebraica, o povo eleito foi advertido, exortado e admoestado contra os cultos pagãos egípcios, canaanitas, assírios, babilônicos entre outros (Dt 12.2,3,29-32, etc.). Israel, a nação eleita e preciosa, inúmeras vezes, apesar das advertências dos profetas, sucumbiu ao culto da fertilidade e a outras manifestações do paganismo gentio (Jz 2.11-14, etc.) Infelizmente, o povo era seduzido pela orgia dos cultos da fertilidade. Em nossa obra, A Família no Antigo Testamento: história e sociologia (CPAD, 2006), ocupamos um capítulo do livro para explicar esses rituais pagãos pelo que, solicito ao leitor que busque nesta obra os elementos exegéticos e históricos necessários à compreensão do tema. Os elementos mais comuns ao paganismo antigo eram: a liberação sexual e a homossexualidade praticada nos cultos orgiásticos; o sacrifício de infantes, como gratidão pela colheita; adoração à natureza, mediunidade; crença que os espíritos dos mortos intervêm no mundo dos vivos; idolatria, e o uso de substâncias psicotrópicas para entrar em êxtase ou transe. Essa é a verdadeira origem e face do neopaganismo.



Jerônimo Savonarola e o neopaganismo da Renascença



Jerônimo Savonarola (1452-1498), o "Sócrates de Ferrara", para os cultos e o "profeta de Deus", para a grande massa, criticou a sociedade europeia no momento em que ela preferia os poetas em vez dos teólogos, a Grécia em vez de Jerusalém, os ídolos no lugar de Deus. Crítico mordaz de Lourenço, o Magnífico; profeta contra os pecados da famosa Florença, foi um opositor da Renascença que trouxera as novas religiões, os novos cultos e o neopaganismo.



E.Garin, em sua obra, "O renascimento", afirma que Savonarola viu "os deuses antigos, que povoavam o céu dos astrólogos, os quadros dos pintores e os versos dos poetas como expressões perigosas duma sutil superstição" (Porto: Telos, 1972, p.129). Savonarola opôs-se tenazmente aos projetos humanistas e renascentistas que procuravam retornar à idade clássica, resgatando as mitologias, cultura e deuses greco-romanos.



Savonarola questionara a dissolvência do sagrado e o surgimento de um "sagrado" afastado da revelação divina. Quais deuses regressam quando a revelação bíblica desaparece? Savonarola via a Divina Comédia de Dante como uma profanação à verdadeira revelação bíblica. Embora, culto, letrado (litteris latinis et graecis eruditissimus), não suportava a poesia que distorcia a natureza e os atributos de Deus; os artistas que sacralizavam, através de suas pinturas, os deuses pagãos. Para Savonarola a Escritura é mais forte do que a palavra dos poetas e a arte dos pintores. José Augusto Mourão, prefaciador português da obra de Savonarola, cita a respeito do "grande teólogo", a expressão de Mestre Eckhardt: "Encoleriza-o o fato que se entronizem Platão, Aristóteles e Ovídio nos altares e que os pregadores tenham fechado o livro da Escritura e em seu lugar tenham colocado os filósofos e poetas pagãos" (A função da poesia. Vega, 1993, p.17).



"Quem lê, entenda!"
CPAD NEWS