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Pastor Youssef Nadarkhani e família
O Pastor [unitariano] Youssef Nadarkhani, diante da
morte imimente, pediu à esposa que exortasse sua Igreja a permancer firme em
Cristo, logo depois que a Suprema Corte Iraniana, aparentemente, ordenara sua
execução; disse um obreiro dessa Igreja ao correspondente da BosLife em
Tehram.
Pr. Nadarkhani ainda estava vivo na quarta-feira
passada, 22.02.2012, sendo ainda incerto o dia do seu enforcamento, sob a
acusação de "apostasia" ou abandono do Islã. Confirmou o pastor F. Khandjani,
membro do Conselho da Igreja do Irã.
A prisão de Lakan, próxima da cidade de Hasht onde mora
o pastor é vista pelos ativistas como um lugar notório pelo desrespeito aos
direitos humanos, com enforcamentos sigilosos sem julgamentos justos.
Entretanto, ao pastor Nadarkhani, por ser casado e ter dois filhos, foi
permitido receber a visita de sua esposa anteontem, 22 de fevereiro de
2012.
Ele nada disse para ela sobre a sentença de
enforcamento ordenada pela Corte. Entretanto ele [pediu] para exortar a Igreja
para ficar firme em Cristo, disse um oficial dessa Igreja. Um advogado do Pastor
Youssef Nadarkhani foi informado sobre a ordem de execução, apesar da equipe de
defesa ainda não ter recebido uma notificação oficial da Corte.
SISTEMA
JUDICIAL RESERVADO
Khandjani disse, porem,
que as cortes iranianas nem sempre seguem seus próprios ritos, que são
conhecidos com um sistema judicial extremamente reservado.
Ele disse que a Igreja teme que a execução seja quase
inevitável, uma vez que o pastor tem se recusado a se reconverter ao Islã. Ele
recentemente foi arguido pela Corte a reconhecer o profeta Maomé com um
mensageiro de Alá. No entanto, o Pastor Nadarkhani se recusou a fazer isso, por
que ele não quer negar sua fé em Cristo. Então, veio a ordem de sua
execução.
Pr. Youssef Nadarkhani está detido desde 2009, quando
foi preso en Rasht por fazer de sua casa um local de cultos. A corte regional de
Gilan sentenciou Nadarkhani à morte em novembro de 2010, sob a acusação de
"apostasia" ou abandono do Islã.
Seu apelo contra aquela regra não foi acolhido em
2011. A Suprema Corte sentenciou "ele pode ser executado", mas emendou que
primeiro iria requerer um re-exame pelo Corte Regional de Gilan que já tinha
sentenciado o pastor à morte.
Na verdade, informou o pastor F. Khandjani, a Suprema Corte do Irã simplesmente acordou a
sentença de morte inicial, por enforcamento, emitida pela Corte regional de
Gilan.
Tradução de João Cruzué em 24.fev.12, para o Blog Olhar Cristão.