sábado, 17 de julho de 2010

Meditação


Diferenças entre o religioso e o discípulo. Todo discípulo é um cristão, mas nem todo cristão é um discípulo. Sabe porquê?
O cristão espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
O cristão luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
O cristão se ganha; o discípulo se faz. O cristão depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus. O cristão gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.

O cristão entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
O cristão cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
O cristão precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
O cristão espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
O cristão reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
O cristão é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
O cristão exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
O cristão busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.
O cristão pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
O cristão se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
O cristão pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.
Para o cristão, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.
O cristão vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
Os cristãos aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.
Os cristãos foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, e transformarão o mundo.
Os cristãos esperam milagres; os discípulos os fazem.
O cristão velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.
Os cristãos se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo.
Os cristãos são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.
O cristão cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
O cristão se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.
O cristão sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.
A meta do cristão é ir para o céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o céu.
O cristão maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.
O cristão necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
O cristão espera um avivamento; o discípulo é parte dele.
O cristão agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
O cristão longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
Ao cristão se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.
O cristão é sócio; o discípulo é servo;
O cristão cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
O cristão é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.
O cristão responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui.
O cristão preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.
O cristão espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
O cristão é pastoreado como ovelha; o discípulo apascenta os cordeiros.
O cristão se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo os demônios.
O cristão pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
Os cristãos se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.
Ao cristão é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; o discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a glória de Deus.
O cristão segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou.
O cristão espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.
O cristão não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.
O cristão procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.
O cristão espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.

Fonte: Jornal O Parlamento