segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Uma entrevista com a morte, a amante do pecado

Uma entrevista com a morte, a amante do pecado


No auge da dor por causa da ruína de seu povo, o profeta Jeremias personifica a morte e clama contra ela: "A morte subiu pelas nossas janelas e entrou em nossos palácios, exterminou das ruas as crianças e os jovens das praças" (Jr 9.21). Cerca de seis séculos depois, no auge de seu entusiasmo pela vitória de Cristo sobre a vitória da morte, o apóstolo Paulo personifica outra vez a morte e zomba dela: "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu galardão?" (1 Co 15.55.)

Abertos estes precedentes, Ultimato também trata a morte como se fosse uma pessoa e faz com ela a seguinte entrevista:
I.
A Mais Teimosa e Iniludível Manifestação da Finitude e Impotência Humana
Repórter - Quem é você?
Morte - Sou a amásia do pecado.
Repórter - Não entendo.
Morte - Deus não me incluiu em seus planos na criação do homem. O pecado foi o cavalo de Tróia para me introduzir na criação de Deus
Repórter - Desde quando?
Morte - Desde a queda.
Repórter - O que você chama de queda?
Morte - A besteira que o homem cometeu no jardim do Éden
Repórter - A ingestão do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal?
Morte - Não.
Repórter - Então, o que foi?
Morte - O que aconteceu antes da ingestão do fruto proibido: a arrogância do homem de querer ser igual a Deus e a subseqüente desobediência.
Repórter - Quer dizer que você é tão velha quanto o homem?


Morte - Assim diz a Escritura: “O pecado entrou no mundo por meio de um só homem e o pecado trouxe a morte” (Rm 5.12).
Repórter - O que você pretende?
Morte - Meu propósito tem sido provocar a cessação definitiva de todos os atos cujo conjunto constitui a vida dos seres organizados, isto é, a desintegração somatopsíquica, que reduz o corpo humano ao estado de putrefação, ao esqueleto e, por fim, ao pó.
Repórter - E você se gloria disso?
Morte - Eu me glorio em ser a mais teimosa e iniludível manifestação da finitude e impotência humana.
Repórter - Sem exceções?
Morte - Não admito exceções. Sou um fenômeno universal. Veja como termina o primeiro livro da Bíblia, aquele que narra a criação dos céus e da terra e o início da vida: “Morreu José da idade de cento e dez anos, embalsamaram-no e o puseram num caixão no Egito” (Gn 50.26).
Repórter - Quer dizer que ninguém escapa à sua fúria?
Morte - Respondo com a sua Bíblia: “Ninguém pode dominar o vento nem segurá-lo. Assim também ninguém pode evitar a morte nem deixá-la para outro dia.” O pregador ainda acrescenta: “Nós temos de enfrentar esta batalha, e não há jeito de escapar” (Ec 8.8 em A Bíblia na Linguagem de Hoje).
Repórter - Você concorda com a afirmativa de Salomão de que “os vivos sabem que hão de morrer” (Ec 9.5)?
Morte - No fundo todos sabem. Muitos, todavia, afastam de si essa certeza e vivem como se nunca fossem morrer.
Repórter - Não é também o seu caso?
Morte - Tapar o sol com peneira é um expediente antigo e válido. É como o placebo.
II.
O Rei dos Terrores




Repórter - Tem idéia de quantas vítimas você faz por hora?


Morte - Seria preciso contar. Todavia, escreve aí 1.400 mortes por hora ao redor do mundo.


Repórter - Parece que esse número era bem maior há trinta anos atrás.


Morte - Na década de 1960 eu fazia 4.500 mortes por hora, três vezes mais.


Repórter - O que está acontecendo?


Morte - A expectativa de vida ao nascer está aumentando em quase todos os países do mundo. No Japão era de 78 anos em 1988. Cinco anos depois subiu para 80 anos. No caso do Brasil, a elevação foi de 65 para 67 anos no mesmo período.


Repórter - Você vê o avanço da medicina e a melhoria da qualidade de vida como ameaças?


Morte - Não recebo ameaças de ninguém. Tenho sido campeã invicta. Sou incorrigivelmente inexorável. O máximo que a ciência consegue é me conservar afastada apenas por algum tempo. A vitória final é sempre minha.


Repórter - Às vezes me parece que você não está dando conta. O saldo entre os que nascem e os que morrem é enorme: na ordem de 9.300 novos habitantes do planeta por hora. A população do mundo está aumentando muito: éramos 3,2 bilhões em 1975 e agora somos 5,6 bilhões. Quando os recém-nascidos de hoje tiverem 65 anos, o mundo terá cerca de 11 bilhões de habitantes.


Morte - Não obstante, a vida humana continua sob o meu poder.


Repórter - É muita presunção.


Morte - Não me desculpo.


Repórter - Lamenta-se por aí que você entra sem ser convidada, não avisa quando vem, mete-se em ambientes reservados...


Morte - Você está querendo citar o profeta Jeremias, que disse a meu respeito: “A morte subiu pelas nossas janelas, e entrou em nossos palácios, exterminou das ruas as crianças, e os jovens das praças” (Jr 9.11). Sou mesmo rude. E também implacável. Um dos amigos de Jó me chamou com muito acerto de O rei dos terrores (Jó 18.14).


Repórter - Há alguma coisa mais amarga do que a morte?


Morte - Não creio, embora um dos sábios de Israel, que tinha muita implicância contra as mulheres adúlteras e prostitutas, tenha dito que um certo tipo de mulher é mais amarga do que a morte.


Repórter - Que mulher?


Morte - A mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são grilhões (Ec 7.26). A tal mulher cujos lábios destilam favos de mel e cujas palavras são mais suaves do que azeite, mas cujo fim é amargoso como o absinto e agudo como a espada de dois gumes (Pv 5.3-4).


III.
Pior do que Herodes


Repórter - Quais instrumentos você usa para colher tanta gente em todos os quadrantes da terra em tão pouco tempo?


Morte - Os mais variados e originais possíveis. Aqui está uma listagem, talvez incompleta: 1) Os flagelos naturais, como abalos sísmicos, enchentes, furacões, seca, etc. Só o terremoto de 1556 em Shensi, na China, matou 850.000 pessoas. 2) Os acidentes de trabalho e de trânsito. Em 1995, 4.000 brasileiros morreram em acidentes de trabalho e 42.000 americanos perderam a vida na chamada epidemia das rodovias. 3) Os conflitos bélicos, entre nação e nação, entre etnia e etnia dentro de um mesmo país, e entre oprimidos e opressores. As 130 guerras havidas nos primeiros setenta anos do presente século me renderam 90 milhões de mortos. 4) O crime organizado. A cada ano 47.000 brasileiros são assassinados. Mais da metade (66%) dos jovens entre 20 e 29 anos estão entre os mortos. Aliás, a minha estréia deu-se através de um crime de morte, quando Caim matou a Abel. 5) Os excessos e os vícios do próprio homem. Só o cigarro antecipa a morte em quinze anos e mata 100.000 pessoas por ano. 6) As enfermidades velhas e novas a que todos estão sujeitos. No início deste século a pneumonia e a tuberculose eram meus instrumentos mais eficazes. Na década de 70, as doenças cardíacas e os tumores malignos tomaram o lugar da pneumonia e da tuberculose. Estou trazendo de volta a tuberculose, que já está matando 2,2 milhões de pessoas a cada ano. A grande novidade foi a epidemia da Aids, introduzida na década de 80. A cada dia surgem 7.500 novos infectados pelo virus da Aids ao redor do mundo. A morte deles já está decretada, pode ocorrer daqui a onze meses, como em geral acontece com os doentes da cidade de São Paulo, ou daqui a 42 meses, como acontece com os doentes da cidade de São Francisco da California.


Repórter - Parece que você não tem tido muito êxito através das mortes provocadas por acidentes aéreos. No ano passado apenas 200 americanos morreram vítimas de algum desastre de avião.


Morte - Em compensação, no mesmo período, 800 americanos perderam a vida por causa de objetos que caíram em suas cabeças e 300 porque escorregaram na banheira.


Repórter - Você falou em instrumentos variados e originais. O que você quer dizer com instrumentos originais?


Morte - Quero dizer que alguns dos meus mortos procedem de pena capital, imposta pelo governo de alguns países. Só no ano passado, a China mandou executar 2.190 pessoas, a Arábia Saudita 192 e os Estados Unidos 56.


Repórter - Em Serra Leoa, 164 crianças em 1.000 morrem antes de comemorar seu primeiro aniversário. Em Níger, 320 crianças em 1.000 morrem antes de atingir a idade de cinco anos. Essa matança de inocentes não lhe causa repugnância?


Morte - Não sou melhor que Herodes, que mandou matar todas as crianças do sexo masculino de dois anos para baixo, residentes em Belém e seus arredores. Quero ser pior.


Repórter - É por esta razão que você arranca do ventre materno criancinhas ainda em formação e apressa a morte dos que estão morrendo?


Morte - Chamo o primeiro caso de aborto, isto é, a interrupção da gravidez ou daquele processo de tecer a criança no seio da mãe, que o Salmo de Davi denomina romanticamente de algo “assombrosamente maravilhoso” (Sl 139.14). Só na Inglaterra e no País de Gales, já foram realizados mais de quatro milhões de abortos, de 1967 a 1993. Chamo o segundo caso de eutanásia, isto é, a ação ou omissão que produzem a morte pela sua própria natureza.


Repórter - A morte por suicídio escapa de sua jurisdição?


Morte - Não. É apenas um método econômico de matar, no qual o agente e o paciente são a mesma pessoa, num clima de ausência de lucidez e de liberdade. No ano passado 22.445 japoneses deram cabo às suas próprias vidas.


IV.
A Morte da Morte


Repórter - O que você acha das sociedades criônicas?


Morte - A Ciência jamais conseguirá reviver um cadáver, mesmo protegido da putrefação por se encontrar em suspensão criônica.


Repórter - Como você encara os casos de ressurreição havidos nos tempos bíblicos, especialmente na época de Jesus?


Morte - Lembre-se de que todos os ressuscitados tornaram a morrer depois de alguns anos a mais de vida.


Repórter - E o caso de Jesus? Está escrito que ele ressuscitou dentre os mortos, apareceu vivo com muitas provas incontestáveis durante quarenta dias e, depois, foi assunto ao céu, onde se encontra ao lado direito de Deus.


Morte - Não acredito nessas coisas. O cristianismo está mesclado de mitos.


Repórter - Não acredita ou foge delas? Morte - Passemos para a próxima pergunta


Repórter - Qual o versículo da Bíblia que você mais aprecia?


Morte - É esta palavra de Paulo: “A morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram” (Rm 5.12).


Repórter - E o de que você menos gosta?


Morte - Todo o 15º capítulo da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, especialmente o verso 26: “O último inimigo a ser destruído é a morte”.


Repórter - Por quê?


Morte - Porque esse versículo dá uma esperança ilusória.


Repórter - Não é ilusória. Ela é coerente com a natureza de Deus, com a história da revelação e com a aspiração escondida no coração humano de que a morte não é a última página do livro da vida. Oitenta por cento da humanidade acredita na sobrevivência depois da morte.


Morte - Baseando-se em quê?


Repórter - Uma grande parte baseia-se na vitória de Jesus.


Morte - Que vitória?


Repórter - Estamos invertendo os papéis. Sou eu quem faço as perguntas e não você. Mas deixa ficar. Eu respondo. A vitória de Jesus é a sua encarnação, é a sua vida sem contaminação do pecado, é a sua morte vicária, é a sua espetacular ressurreição ao terceiro dia. A vitória de Jesus é o véu do templo rompido de alto a baixo. A vitória de Jesus é a viabilidade do perdão a todo aquele que se arrepende de seus pecados e crê nele. A vitória de Jesus está nesta declaração dele mesmo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25). Você é a anti-vida e ele é a ressurreição. Você é a morte e ele é a vida. Não é à toa que você detesta o capítulo 15 da Primeira Epístola aos Coríntios, pois lá está escrito que a morte veio por meio da desobediência de Adão, o tal cavalo de Tróia que você mencionou, mas a ressurreição dos mortos veio por meio de Jesus (1 Co 15.21).


Morte - Você me deixa brava.


Repórter - E você me obriga a dizer-lhe: “Quando este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Co 15.54-57.)


Morte - Você está falando da minha própria morte?


Repórter - Isso mesmo. No novo céu e na nova terra, na nova ordem, “a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).














Elben César, Revista Ultimato.

















sábado, 22 de janeiro de 2011

O Medo: sua natureza e como vencê-lo!

      O Medo: sua natureza e como vencê-lo!

O medo é resultado da natureza pecaminosa do homem

O temor de Deus é o único temor que remove todos os outros. Com esta frase, Jay Adams sintetiza a verdade bíblica a respeito do medo [1]. Deus criou o homem perfeito, sem medo e sem culpa. Na criação primitiva do homem, havia completa harmonia entre espírito, alma e corpo. O homem era integral, inteiriço, sem qualquer transtorno espiritual, psíquico, emocional e fisiológico.
'Ĕlohîm criara o homem refletindo sua imagem e semelhança (Gn 1.27,28). Existia completa harmonia entre a imagem moral e natural. Todavia, essa conformidade entre a natureza moral e natural, entre espírito, alma e corpo, entre o espiritual e o somático foi interrompida pelo pecado.
Primeiro registro bíblico
O primeiro registro bíblico da palavra "medo", "temor" ou "pavor" acha-se em paralelo ao problema do mal moral, do pecado, da Queda, do pecado original. Diz a Bíblia: E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. (Gn 3.9,10). O medo, segundo o literato de Gênesis, é produto do pecado, ou melhor, da perda da comunhão com Deus. Não há medo quando o crente está na relação certa com o Criador! Enquanto Adão mantinha-se em harmonia e comunhão com Deus, nada o atemorizava. O medo não existia antes da Queda, mas assumiu o posto da emoção humana quando o homem foi suficientemente corajoso para desobedecer o mandamento divino!
O primeiro medo
O primeiro medo não foi o de pecar, de ouvir a serpente, ou o medo da morte, mas o de ouvir a suave voz de Deus: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. O pecado afetou tanto a comunhão com Deus, que o homem temera a voz de seu Criador. Quão diferente é o temor de Habacuque: Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi (3.1). O temor do profeta o motiva a clamar ainda mais ao Senhor: aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia. Na relação certa com Deus, o temor se torna em oração suplicante e intercessória.
Porém, rompida a comunhão com 'Ĕlohîm, o medo se torna em desespero e transferência de culpa: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi (Gn 3.12). O medo é desagregador, assim como o pecado. Faz com que o indivíduo desconfie do outro, que lhe é semelhante. Ao contrário do amor que não "suspeita mal ... [e] tudo crê" (1 Co 13.4-7), o medo desconfia das pessoas, suspeita mal até das boas ações.
O medo também impede o indivíduo de assumir suas responsabilidades e o seu papel como homem ou mulher. Adão, como cabeça de sua esposa, deveria protegê-la não apenas da tentação, mas também da responsabilidade da culpa. Pelo contrário, transferiu à mulher a responsabilidade da Queda. Nesse momento, Eva, provavelmente, sentiu-se desprotegida; seu marido, com medo das conseqüências do pecado, tenta, inutilmente transferir a culpa para ela. A tensão estava presente. A brisa suave cedera ao rubro das circunstâncias. Antes confiança, agora medo! Outrora afeto, agora desconfiança! O medo presente em todas as emoções humanas. Inutilmente transferiram a culpa à uma. Deus responsabilizou-os individualmente.

O medo adâmico o fez esquecer de suas responsabilidades e missão como chefe de família. Desesperado pela própria segurança, ninguém se preocupa com a do outro. É necessário altruísmo e alteridade para preocupar-se com o outro quando você sente o mesmo perigo. Adão esqueceu-se de sua mulher, quando se viu no mesmo perigo. O medo impede que a pessoa enfrente os seus problemas e as pessoas, pois se trata de uma auto-proteção, capaz de impedir que você se mova em direção ao outro. Já o amor é muito diferente. O amor aproxima você não apenas das pessoas, mas o faz encarar seu próprio problema e medo. Quantas mães, embora frágeis, já enfrentaram terríveis animais para livrar os seus filhos! O medo afugenta, mas o amor encoraja.
Termos Bíblicos

No Antigo Testamento. O primeiro termo para medo em Gênesis 3.10 é yārē', cujo significado é "temer", "ter medo", "ter grande temor", mas também "reverenciar". No original, a palavra é usada, segundo Vine, por volta de 330 vezes [2]. Este vocábulo, o mais comum no Antigo Testamento, é usado em cinco categorias: a) a emoção do medo; b) a previsão intelectual do mal; c) reverência ou respeito; d) comportamento íntegro ou piedade; e) adoração religiosa formal [3].

Um segundo termo em Gêneses 9.2 é chath, usado para descrever o "pavor", "medo" ou " o desmaiar de medo". Neste texto o medo é relacionado a um agente externo que causa pânico e temor. Este vocábulo é usado mais uma vez em Jó 41.33 para descrever que a coragem do leviatã, pois "foi feito para estar sem pavor" (ARC). Nada na terra se compara a coragem do leviatã, pois ao contrário dos outros animais, como ocorre em Gn 9.2, ele não teme o homem. De qualquer forma, apesar de outros vocábulos hebraicos serem usados para descrever a palavra medo, yārē' é a mais comum e transmite todo o conceito que o vocábulo possui em língua portuguesa. Um outro termo significativo é môrā' que aparece em Is 8.12 referindo-se ao medo externo: "não temais o seu temor", descrevendo um assombro externo e extremo.
Em o Novo Testamento. Nas páginas do Novo Testamento o principal termo para medo já é um velho conhecido da língua portuguesa: fobia, de phobos, "terror", "medo", "pânico", "susto"; phoberós, ou seja, "temível", "assustador". O uso do termo descreve várias reações da emoção humana, bem como diversas situações que amedrontam o homem, entre elas: o aparecimento de seres celestiais (Lc 1.12; 2.9); os eventos catastróficos futuros (Lc 21.26); o medo mais comum de todos, a morte (Hb 2.15); e até mesmo das autoridades (Rm 13.13).

 NÃO TEMAS, AVANCE!
fonte CPAD NEWS  (Esdras Bentho)



















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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SUA MISERICÓRDIA DURA PARA SEMPRE

Há muitos anos atrás, um famoso artista de Hollywood entregou sua vida ao Senhor. Mas o dinheiro, a fama e a corrupção começaram a agir em sua vida, e aos poucos ele foi se distanciando de Deus. Conta-se que sua esposa finalmente o confrontou e disse: “É melhor você se acertar com Deus porque o seu pecado irá arrastá-lo ao abismo; e quando isso acontecer, vai levar toda a sua família com você”.

O pecado age dessa forma. É como um câncer que pode destruir os homens mais poderosos e de mais elevada posição, os melhores e os mais inteligentes. Mais freqüentemente do que imaginamos, suas conseqüências afetam famílias inteiras, como uma legítima metástase. Foi o que aconteceu com Davi e Bate-Seba. Sua história é trágica, mas, apesar de tudo, tem um final triunfante, por causa de um Deus misericordioso e amoroso que graciosamente concede a vitória para pecadores que se arrependem sinceramente.
“Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra... Davi ficou em Jerusalém” (2 Sm 11.1). Talvez ele não tenha conseguido dormir naquela noite, porque a Bíblia diz: “...levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real" (11.2)
De lá, ele viu uma linda mulher tomando banho: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem... a mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida” 11.4-5).
A Bíblia apresenta Bate-Seba como uma mulher quieta, submissa, cujo nome tem sido associado, ao longo dos séculos, com os mais terríveis pecados de Davi, com adultério e assassinato premeditado. O sórdido episódio abriu um triste e trágico capítulo na vida de um rei que havia sido bondoso, e destruiu a paz da família real.

Alguns comentaristas pintaram Bate-Seba de maneira pouco lisonjeira em sua moral, culpando-a, na essência, pela infidelidade de Davi e de seu desejo de buscar um relacionamento sexual com a mulher de outro homem, contrariando tudo o que ele sabia ser o certo. O fato é que Bate-Seba estava em sua casa, e não estava fazendo nada de incomum ou provocativo. De acordo com Charles Ryrie, em seu comentário na Bíblia Anotada: “As casas no Oriente Médio possuíam um pátio cercado que era considerado parte da casa. Bate-Seba, banhando-se à luz de lamparina, não foi indecorosa, pois estava em sua casa. O interior do pátio, todavia, podia ser visto do telhado da casa de Davi, situada em terreno mais elevado no monte Sião”.[1]

A Bíblia nem mesmo diz se Bate-Seba sabia porque Davi estava chamando-a naquela noite. No entanto, como serva leal, ela não tinha alternativa a não ser obedecer. As Escrituras pintam Bate-Seba como uma mulher quieta e submissa que não possuía a sabedoria ou a astúcia, nem a ousadia ou a segurança da esposa de Davi, Abigail, que é chamada de “sensata e formosa” (1 Sm 25.3). Há mais de vinte anos atrás, quando ainda era casada com o egoísta Nabal, Abigail havia impedido Davi de assassinar toda a sua casa pela raiva que ele sentia por Nabal (1 Sm 25.23-35).
Se Bate-Seba fosse como Abigail, poderia ter convencido Davi a não concretizar o desejo que estava em sua mente. Mas ela não era assim, e fez o que lhe mandaram fazer. Quando, mais tarde, descobriu que estava grávida de Davi, mandou avisá-lo.

Em uma tentativa completamente errada de tentar esconder o seu pecado e enganar Urias, o marido de Bate-Seba, levando-o a acreditar que o bebê era dele, Davi mandou chamá-lo do campo de batalha esperando que ele fosse para casa ficar com sua esposa. Mas Urias era um homem íntegro e disse: “A arca, Israel e Judá ficam em tendas; Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber e me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa” (2 Sm 11.11).
Davi tentou novamente, embebedando Urias. Mesmo assim, Urias passou a noite no palácio do rei, junto dos seus servos. Então, em um ato nada característico de sua personalidade, e com crueldade e sangue-frio, Davi escreveu uma carta a Joabe, comandante de seu exército, e pediu que Urias a levasse até ele. Nessa carta estava escrito: “Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra” (2 Sm 11.15). E Urias foi morto. Davi casou-se com Bate-Seba, que deu à luz ao seu filho. “Porém isto que Davi fizera foi mau aos olhos do Senhor” (2 Sm 11.27).

Deus, então, aplicou a vara da disciplina. Primeiro, a criança morreria; segundo, a espada jamais se apartaria da casa de Davi (2 Sm 12.10-14). Com o coração e o espírito quebrantados, Davi se arrependeu profundamente, orou e jejuou por sete dias na esperança de que Deus poupasse a criança. Mas Ele não a poupou. A criança morreu:a metástase havia começado a se alastrar.
Dentro de nove meses Bate-Seba perdeu o marido e um filho. Sua vida mudou para sempre. Pelo que sabemos, aquela criança era seu primeiro filho. A Bíblia não faz menção de nenhum filho que ela tenha tido com Urias. As Escrituras também não atribuem a ela nenhum tipo de culpa. Deus culpou Davi, e foi Davi quem Ele puniu. Mas Bate-Seba, sem dúvida, sofreu tanto quanto ele.
 
Antes desses fatos, Davi havia escrito: “Recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?” (Sl 56.8). A Escritura não fala de palavra nenhuma que Bate-Seba tenha dito em relação à tragédia que sofreu, mas, com certeza, suas lágrimas fluíram livremente para o odre de Deus.
Deus estende Sua misericórdia a todos aqueles que se arrependem sinceramente. Na Sua insondável sabedoria, Ele distingue o fraco do forte, o humilde do orgulhoso, e prova os corações de todos os homens. Em algum lugar ao longo do caminho, o Deus Supremo provou o coração de Bate-Seba e decidiu abençoá-la. E de fato a abençoou.

Deus tomou para si o menino que foi concebido por Bate-Seba em adultério. Ainda assim, na Sua misericórdia que dura para sempre, Ele deu-lhe outro filho. As Escrituras dizem que “Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o Senhor o amou” (2 Sm 12.24).
Aqui, pela primeira vez, Deus declarou Bate-Seba mulher legítima do rei Davi, santificou seu casamento e o abençoou. Na Sua infinita misericórdia e amor, o Senhor não somente deu a Bate-Seba outro filho, Ele deu ao seu filho a supremacia sobre os irmãos mais velhos, declarando Salomão como herdeiro do trono de seu pai. Mais tarde, Davi iria dizer: “E de todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel” (1 Cr 28.5).
Bate-Seba não somente tornou-se a rainha-mãe, ela tornou-se ancestral direta de Jesus, o Messias, através de Salomão, e também através de seu filho Natã (1 Cr 3.5; Lc 3.31). Ela é uma das únicas quatro mulheres listadas na genealogia de Cristo (Mt 1.6).
Bate-Seba permaneceu junto a Davi pelo resto de sua vida (mais uns vinte anos) e deu a ele quatro filhos (1 Cr 3.5). Era uma esposa dentre muitas e testemunhou um tumulto familiar que hoje seria considerado uma das piores formas de disfunção nas relações domésticas. Embora Deus amasse a Davi e o tenha perdoado e abençoado, manteve a promessa dEle de que a espada nunca deixaria sua casa porque ele tinha assassinado Urias, marido de Bate-Seba, e tomado sua esposa.
Curiosamente, não existe condenação para Bate-Seba em qualquer parte da Escritura. O pecado é sempre descrito como sendo de Davi somente, principalmente porque Bate-Seba, uma mulher relativamente indefesa na época do Velho Testamento, foi aprisionada na teia de uma outra pessoa, e submetida a um relacionamento acreditando não ter outra escolha. Davi, contudo, teceu a teia quebrando deliberada e indiferentemente três dos Dez Mandamentos: “Não matarás. Não cometerás adultério... Não cobiçarás a mulher do próximo” (Êx 20.13-14,17).

A Lei Mosaica não previa nenhum sacrifício para corrigir essa situação. Davi merecia a morte. Mesmo assim, Deus estendeu Sua misericórdia enquanto providenciava igualmente sua disciplina; e seus efeitos se espalharam pela família de Davi, incluindo sua esposa.

Primeiro, o filho mais velho de Davi, Amnon, estuprou sua própria meia-irmã, Tamar. Esta ficou tão arrasada que passou o resto de sua vida solteira na casa de seu irmão Absalão (2 Sm 13.20). Davi, contudo, não fez nada para punir Amnon, que merecia ser morto (Lv 18.9,29). Conseqüentemente Absalão, que amava tanto sua irmã que deu o nome dela à sua filha em sua homenagem (2 Sm 14.27), fez justiça com suas próprias mãos (2 Sm 13.29). Então ele fugiu para a casa de Talmai, rei de Gesur, avô dele e de Tamar (2 Sm 13.37; 1 Cr 3.2).
Absalão voltou para casa três anos depois. Mas Davi, que não fora rígido o suficiente com Amnon, foi bastante duro com Absalão e se recusou a restaurar seu relacionamento com ele. Como conseqüência, Absalão fomentou uma rebelião que obrigou Davi a fugir para salvar sua vida.

Muito provavelmente Bate-Seba e seus filhos fugiram com ele, pois a Bíblia diz: “Saiu o rei, e todos os de sua casa o seguiram; deixou porém o rei dez concubinas, para cuidarem da casa” (2 Sm 15.16).

No final, Absalão morreu. Davi, atormentado pela dor e possivelmente por seu miserável fracasso como pai, chorou alto, clamando: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Sm 18.33). Tudo isso por causa do seu pecado com Bate-Seba.
Bate-Seba aparece novamente nas Escrituras logo antes da morte de Davi, quando ele estava com cerca de 70 anos. Ela continua sendo aquela mulher submissa, que faz o que lhe mandam fazer; e Davi ainda continua o pai negligente. Adonias, irmão de Absalão e o mais velho do restante dos filhos de Davi, começou a falar que seria o rei – mesmo sabendo que o reino iria para Salomão, “porque do Senhor ele o recebeu” (1 Rs 2.15). Davi não fez nada para impedi-lo. Então Adonias realizou uma festa, ostensivamente para celebrar sua ascensão ao trono. Quando o profeta Natã percebeu o que estava acontecendo, instruiu Bate-Seba a contá-lo a Davi, que agora já encontrava-se velho e doente.

Bate-Seba obedeceu. Naquilo que foi um dos melhores momentos com sua esposa, Davi declarou a Bate-Seba: “Tão certo como vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a angústia, farei no dia de hoje, como te jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: Teu filho Salomão reinará depois de mim e se assentará no meu trono, em meu lugar” (1 Rs 1.29-30).

Enquanto Adonias estava com seus convidados, Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, coroaram Salomão. Aproximadamente 21 anos depois que Deus tomou o filho de Bate-Seba, que fora concebido em pecado, Ele coroou seu outro filho como rei de Israel.
Bate-Seba aparece ainda mais uma vez. Davi havia morrido, e Adonias aparentemente continuava alimentando esperanças de poder usurpar o trono. Adonias pediu a Bate-Seba que convencesse seu filho Salomão a lhe dar Abisague, uma bonita jovem que havia servido a Davi. Bate-Seba era evidentemente ingênua no que diz respeito aos caminhos do mundo e não entendeu que o pedido de Adonias era uma tentativa de desacreditar seu filho. Na cultura daquele tempo, Abisague era propriedade do rei. Se ele não a quisesse, ninguém mais poderia tê-la. Irado, Salomão negou o pedido e solidificou seu reinado mandando matar Adonias (1 Rs 2.24-25).
Mas a entrada de Bate-Seba na presença de Salomão revela um belo relance do relacionamento entre mãe e filho. A Escritura diz: “O rei se levantou a encontrar-se com ela e se inclinou diante dela; então, se assentou no seu trono e mandou pôr uma cadeira para sua mãe, e ela se assentou à sua mão direita” (1 Rs 2.19). Embora Bate-Seba fosse agora apenas uma viúva entre tantas no palácio, ela era a única viúva que era mãe do rei.
Foi escrito no livro de Gálatas: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Infelizmente, aquele que semeia não é o único que colhe. No instante em que Davi semeou sementes de pecado, as vidas de Bate-Seba e de seus filhos foram mudadas para sempre. Deus, mesmo sendo santo, reto e justo, também é misericordioso. Sua misericórdia dura para sempre e Ele a dispensa graciosamente para qualquer um que verdadeiramente se arrepende. (Lorna Simcox - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Bispo católico afirma haver uma conspiração da Unesco que transformará metade do mundo em homossexuais

Através de programas voltados à ideologia de gênero, a Unesco quer converter, em 20 anos, metade da população mundial em homossexuais, disse o ministro da Família do Vaticano, Ennio Antonelli.

A teoria da conspiração global inferida pelo cardeal foi mencionada pelo bispo Demetrio Fernández, de Córdoba, Espanha, na homilia da missa da Sagrada Familia,em 26 de dezembro passado.
A ideologia de gênero já está presente nas escolas da Espanha, lembrou Fernández. Segundo essa ideologia, explicou na missa, “não se nasceria homem ou mulher, mas escolhe-se segundo sua vontade e poderá mudar de sexo quando quiser, segundo o seu desejo”.
Considerado um dos bispos mais conversadores do episcopado espanhol, Fernández reportou-se à doutrina católica sobre a família, destacando que ela “consiste na união estável de um homem e de uma mulher, que se amam e se professam amor por toda a vida"
A sexualidade, ensinou, não pode ser entendida “como um jogo do prazer” e nem o prazer que acompanha a relação sexual pode se converter em valor absoluto das relações do homem e da mulher.                 Quando o único que se persegue é o prazer, a satisfação de si mesmo, o outro se converte em objeto, e o amor se converte em egoísmo. A sexualidade é, então, a linguagem do egoísmo, do egoísmo mais terrível, porque utiliza o outro para proveito próprio”, disse.
Deus fez a sexualidade humana como expressão do amor autêntico e não como linguagem do mais puro egoísmo, agregou.
Frisou, ainda, que as facilidades para o divórcio, todas as formas de anticoncepção, inclusive o aborto, “são outros tantos ataques à família, ao projeto amoroso de Deus sobre a família e a vida”.


Fonte: Notícias Cristãs / Gospel Prime

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

BBB 11 VEM AI.

                           BBB 11 VEM AI.
Hoje o Brasil irá assistir a a abertura da 11ª versão daquilo que considero ser um dos piores programas de televisão do país, o Big Brother Brasil. Lamentavelmente, nos próximos três meses, as imagens de corpos nus, lingeries ousadas e muita sensualidade invadirão as residências brasileiras transformando o mais famoso reality show do mundo num programa erótico.

Pois é, não é preciso ser profeta para perceber que o perfil escolhido dos 17 "Brothers" tem tudo para corroborar com a transformação de um programa de entretenimento numa versão mais “light” do canal Sexy Hot, onde debaixo de mantas e edredons tudo é possível.
Caro leitor, vivemos dias complicadíssimos em nosso país. Nossa sociedade encontra-se absolutamente deteriorada, nossas famílias perdidas e sem rumo, nossos adolescentes e jovens sem perspectivas e referências. Tenho a impressão de que do jeito que a coisa anda caminhamos a largos passos para a “sodomização” da existência.
Sem sombra de dúvidas vivemos em um mundo submerso em pecado e que despreza os padrões de moral e justiça divina. A sociedade, de forma geral, encontra-se envolvida em um estilo de vida que se contrapõe aos princípios da lei de Deus. Os padrões de moralidade parecem não mais existir, a forma de se medir felicidade e sucesso difere daquela encontrada na Palavra de Deus. O objetivo de vida do ser humano não é a glorificação do nome do Senhor e sim a busca desenfreada pela satisfação pessoal, ainda que para isso seja necessário desconstruir conceitos e valores jogando-os definitivamente na lata do lixo.
Como já escrevi anteriormente, nós cristãos fomos chamados pelo Senhor a vivermos de modo absolutamente diferente daqueles que compõem esta geração. Compromisso com a moral, decência e santidade devem fazer parte da vida daqueles que nasceram de novo, levando-nos a exalar sobre os que se encontram em estado de putrefação espiritual o bom perfume de Cristo.
texto deRenato Vargens em Púlpito Cristão.



Aqui esta um comentário de Tony Goes no folha.com de hoje.
Um programa-cabeça?

O "BBB" sempre se notabilizou pelo festival de baixarias e corpos sarados, mas pelo jeito a seleção de 2011 veio chutar o pau da barraca.
Muitos dos integrantes já posaram nus, fizeram filme pornô, até se prostituíram. O curioso é que só no Brasil o "Big Brother" assumiu esse caráter lascivo.
A versão argentina faz um recorte muito mais amplo da sociedade, com gente de várias idades e níveis sociais. E nos Estados Unidos o reality nunca pegou para valer, apesar de ser exibido até hoje. Os americanos reclamam que tem pouca ação e muito falatório - ou seja, seria intelectualizado demais


BBB, eu to fora, e vc?

Pense nisso!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Apóstola Neuza Itioka afirma que a vinda de Jesus sera em 2018

Apóstola Neuza Itioka afirma que a vinda de Jesus sera em 2018



A Apóstola brasileira Neuza Itioka confirmou a veracidade e conteúdo da carta enviada a Cristãos em todo o Brasil, mas se negou a responder as polêmicas em torno do conteúdo.




A carta causou extrema polêmica após a Apóstola, comentando sobre a volta de Jesus, citou uma suposta teoria de um rabino que teria morrido em 1217 e profetizado o fim do mundo em 2017 e defendeu a tese: “Sim, de acordo com os acontecimentos, a figueira que representa Israel floresceu em 1947 e o Senhor disse que, a geração que assistiu o florescimento não passaria, até que todas estas coisas acontecessem. Uma geração dura 70 anos. De 1947 mais 70 anos corresponde a 2017. ( Lc. 21; 29-33) Aparentemente, o Messias está para voltar, logo e logo. Você e eu poderemos estar no meio desta igreja que sobe ou fica.” Neuza ainda comentou na carta que a data do acontecimento poderia ser em 2018 e não em 2017 como profetizou o rabino.
Entre outros conteúdos além da polêmica de 2017, a Apóstola afirma que há uma Nova Ordem Mundial supostamente criada pelas 13 famílias mais ricas do mundo, estes seriam os Iluminates que junto com a ONU estariam trabalhando para acelerar a vinda do anti-cristo. Neusa Itioka também previu para os próximos anos a eliminação de 90% da população mundial e pediu muitas orações e jejuns, recomendou ler 20 vezes os dois livros de Tessalonicenses e alertou que muitos evangélicos não irão ter com o Pai devido a suas condutas, mudanças de opinião ou pouca dedicação a Deus.
O outro lado
O Ministério Ágape Reconciliação negou que Neuza tenha afirmado ou sugerido que Jesus faria sua segunda vinda a Terra em 2017. Segundo o Ministério, Neuza Itioka apenas citou e defendeu em sua carta aos Cristãos a profecia do Rabino Bem Samuel como alerta.
O Ministério Ágape Reconciliação também afirmou que irá fazer correções na carta e publica-la no site oficial do Ministério.
Sobre Neuza Itioka
Neuza é formada em Pedagogia pela USP e publicou os livros Os Deuses da Umbanda, A Noiva Restaurada, Restauração Sexual, Libertando-se de Prisões Espirituais, Cristo nos resgata de toda maldição, entre outros. Foi ungida Apóstola pelo também Apóstolo Rony Chaves, da Costa Rica, o mesmo ungiu Valnice Milhomes ao mesmo título em 2001, todos são ligados ao Dr. Morris Cerullo. Tanto Valnice quanto Morris já profetizaram o fim do mundo, o americano anunciou que seria em 2000 e a brasileira em 2007, ambos erraram.
fonte Gospel +


Marcos 13:32 – “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.”